A propaganda bem urdida não precisa de grandes promessas. Basta repetir o essencial até soar a verdade. A palavra “humildade”, por exemplo, repete-se como um mantra, e quanto mais se diz, menos se exige prová-la. Torna-se um disfarce socialmente aceitável. Não é preciso ter ideias novas, basta parecer gentil. E se vier embrulhado em modéstia ensaiada, melhor ainda. Tudo se reduz à estética do poder. O conteúdo é acessório, e as convicções ajustam-se e adaptam-se; os discursos moldam-se ao humor do dia. A estratégia é clara: ser tudo para todos, enquanto se trabalha para...
O secretário-geral das Nações Unidas adverte que a humanidade está a destruir a biodiversidade a passos largos, pela poluição, crise climática e destruição de ecossistemas, e frisa que é preciso mudar a forma de produzir e consumir.
O Banco de Cabo Verde (BCV) considera que o setor das microfinanças não está a acompanhar o desenvolvimento digital no resto do mundo, mas o novo parque tecnológico do arquipélago, Techpark, anunciou ferramentas que podem mudar o cenário.
O presidente do conselho de administração dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) afirmou hoje que a empresa não é contra as reivindicações dos pilotos, mas que precisa ver se há condições ou não de as implementar.
Defender o povo e os seus interesses, tentar dar resposta às necessidades da população, demonstrar que o país tem condições para fazer mais e muito melhor com os recursos que temos, defender que não podemos ter um país pobre com governantes com estilo de vida de países do primeiro mundo, isto é populismo e demagogia? Dizer que o país cresce e que o povo não sente e nem vê os resultados espelhados no seu dia-a-dia, isto é populismo? A política e os discursos que visam responder às necessidades e demandas das pessoas são fundamentais para a legitimidade e eficácia da...
...antes de qualquer alarido por uma justiça universal e celestial, é preciso compreender o Grande Jogo — e o que está em jogo aqui não é apenas uma revisão histórica, mas a tomada de consciência de que o mundo nunca foi neutro. E tampouco será, enquanto continuarmos jogando com as peças dos outros, no tabuleiro dos outros, segundo as regras que eles escrevem — e reescrevem — conforme seus interesses. Europeus, norte-americanos, russos, chineses, árabes e, agora, até indianos: todos com seus dados lançados sobre o mesmo tabuleiro.
São quatro músicas - Alerta, Cabral ka Mori, Negru e Dilema - , que no dia da África, celebrado a 25 de Maio, serão partilhados em video clip com o público, em homenagem ao desafio dos negros ao longo de séculos, num mundo marcado por desigualdades económicas, políticas, sociais e culturais, onde a cor da pele e o local de nascimento ainda estabelecem critérios, impõem regras e definem condutas nas relações entre países, continentes, regiões e pessoas.