O primeiro-ministro afirmou hoje que a economia superou as crises económicas mundiais, a pandemia da covid-19 e continua a sua trajectória sólida de recuperação com impactos positivos e melhorias de qualidade de vida dos cabo-verdianos.
A segurança social é, antes de tudo, um instrumento de estabilidade nacional e dignidade humana. Os desafios que se colocam ao sistema em Cabo Verde exigem uma abordagem prudente, técnica e participativa, orientada para garantir a continuidade dos direitos sociais, o equilíbrio financeiro e a confiança dos cidadãos. Reformar a segurança social não é uma escolha política de curto prazo. É uma decisão estratégica de longo alcance, que exige visão, coragem e compromisso. Manter tudo como está é, na verdade, condenar o futuro a uma rutura inevitável.
O resultado das eleições autárquicas de 01/12/2024 está muito associado ao nível de perda de confiança apurada no PM, UCS: o MpD elegeu 31,8% das Câmaras Municipais (7 em 22) e a confiança no UCS era de 31% (levantamento apurado em agosto de 2024); Os rabentolas caminham para as próximas eleições legislativas de 2026 com o desempenho do governo muito negativo, incapacidade de resolução dos principais problemas da população e um elevado nível de descontentamento popular.
Os jovens de Cabo Verde não precisam de palmas e aplausos em eventos. Precisam de capacitação em áreas estratégicas como tecnologia, energias renováveis, línguas estrangeiras, empreendedorismo digital, entre outras. Precisam de acesso a crédito para iniciar pequenos negócios, apoios a startup, mentora e redes de apoio.
Os dois partidos da oposição em Cabo Verde defenderam hoje a necessidade de políticas públicas eficazes que promovam a proximidade entre polícia e comunidades para enfrentar as causas estruturais da criminalidade e garantir a segurança no país.
Cabo Verde tem a oportunidade de reinventar sua justiça, transformando-a de instrumento de exclusão em ferramenta de construção de dignidade. O caminho é longo, mas começa com um passo simples: enxergar o infrator não como um problema a ser eliminado, mas como um cidadão a ser resgatado. Como muito bem lembrado por Dostoiévski: "O grau de civilização de uma sociedade pode ser julgado por suas prisões". Se quisermos um mundo mais justo, é tempo de trazer os excluídos para o centro do debate não como monstros a serem temidos, mas como espelhos de nossas próprias falhas coletivas.
As expectativas dos Maienses após a vitória do PAICV são múltiplas e legítimas. A população espera um desenvolvimento económico sustentável, uma revitalização do setor turístico, uma melhoria dos meios de transporte, menos desigualdade social, mais emprego para os jovens, mais investimento nos setores da agricultura e da pesca. No entanto, a implementação desses objetivos exigirá esforços consideráveis por parte do PAICV, especialmente num contexto em que os recursos são limitados, para não entrar num debate estéril e inútil, pois nós, habitantes de Maio, fomos...