O mais esdrúxulo nesse «quarto e irregular critério apócrifo», introduzido pelo todo-poderoso júri, é a sua profunda mediocridade, quando não mesmo a retumbante e hilária necedade. O critério de correção linguística e estruturação do discurso é para redação de meninos e meninas da quarta classe, quando havia, ou tara de professorecas que da literatura têm a vaga ideia de que é uma coisa parecida com isto, mas não sabem ao certo de que substância, para parodiarmos um célebre título de Manuel António Pina. Não é esse formalismo, há muito varrido para o caixote de...
De tudo o que vem dito pode-se, pois, concluir que tem sido de grande importância e insofismável relevância a domesticação pelos escritores caboverdianos das muitas formas literárias do português, quer nas suas feições do chamado português literário caboverdiano utilizado pela generalidade dos ficcionistas islenhos; quer no seu coloquial desassombro crítico e satírico, nas suas iconoclastas mitografias e desconstruções dos ícones da herdada mitologia greco-latina, com Arménio Vieira, ainda que com (quase) integral e irrestrita manutenção e cabal utilização do padrão...
As recentes posições da deputada e secretária de mesa da assembleia Nacional, Mircéa Delgado, sobre a Justiça em Cabo Verde e seus protagonistas não deixaram ninguém indiferente. Desde juizes do STJ a magistrados do Ministério Público, activistas, actores políticos, colegas da bancada e adversários, e até o ex-primeiro-ministro e potencial candidato à Presidência da República, José Maria Neves, todos parecem ter acordado de uma certa letargia com o 'beliscão político' dado pela jovem deputada ao sistema judicial cabo-verdiano.
“Não há nada mais prejudicial para um País, como os Chicos- Espertos e Chicas-Espertas serem considerados Juizes” - Bismark
A líder do grupo parlamentar do MpD, Joana Rosa, acusou esta terça.feira, 27, o PAICV de bloquear o normal funcionamento dos órgãos externos ao Parlamento, nomeadamente o Provedor de Justiça, cujo nome vai levar para votação na próxima sessão.
Donald Trump disse que, se injetássemos inseticida nas pessoas, estas se tornariam imunes ao Coronavírus. Sendo certo, para o sistema cabo-verdiano, político e judicial, é urgente a aplicação de injeções com raticida, por que já, só a ratoeira têm-se revelado ineficaz quanto a sua desratização. E os gatos de hoje já não comem ratos. São bué compinchas e até nas salas de baile já se coabitam ao ponto de se dizerem: «resta-m dama pa N da un vólta té», ou seja: «permite-me dançar um pouco com a tua namorada». Esta suposta metáfora retrata a realidade do nosso sistema...