A liderança do MpD está em estado de desespero, negando as razões do desaire eleitoral e achando que ainda vai a tempo de inverter a roda da história. Para esta gente, os eleitores é que estão equivocados, são ignorantes e ingratos. E isso é muito visível nas redes sociais, onde os delinquentes digitais atacam pessoas, acusam alguns proeminentes militantes de traição e, ao invés de agregarem (o que seria fundamental para tentar ganhar em 2026), afastam de forma inexorável críticos e independentes, colocando-os no patamar dos “inimigos do partido”.
O futuro do partido reside na capacidade de resgatar sua essência, reconectando-se com as bases e cultivando um ambiente onde o dissenso seja visto como um motor de inovação, e não como uma ameaça. Mais do que uma mudança de lideranças, o MpD precisa de uma transformação de paradigma, um retorno ao espírito de família que outrora o definiu. A derrocada de Ulisses começou nos EUA, mas suas lições ecoam em todo o partido. Para renascer, o MpD precisa abandonar o legado de fragmentação e abraçar uma nova era de união e propósito. Afinal, o verdadeiro poder de um movimento...
A derrota do MpD nas eleições autárquicas é um chamado urgente para reflexão e ação. Persistir nos mesmos erros e ignorar os sinais evidentes de insatisfação popular será o prelúdio de uma ruína ainda maior. O povo de Cabo Verde demonstrou que não tolera mais a arrogância, a corrupção e a ineficiência. Cabe agora ao MpD decidir se deseja trilhar o caminho da renovação ou se resignar ao ostracismo político.
O governo de Ulisses não tem sido capaz de perceber o significado e os fundamentos da palavra SERVIR. E isto, convenhamos, não pode ser tolerado. Servir é sobretudo prestar contas. Não sendo capaz de servir, Ulisses não serve para governar. Tão simples assim! Sem mágoa, sem rancor, o evento de amanhã é o prenúncio do fim de um governo que anda há 8 anos desventrando Cabo Verde. As eleições autárquicas de amanhã são sobretudo uma oportunidade de escolha entre a escuridão e a luz. Haja discernimento!
Trata-se de um governo que, para além da opacidade e dos gastos perdulários, alega reiteradamente a crise para justificar o desastre das suas políticas públicas. É um governo gordo que está na frente do “ranking mundial” dos executivos com mais membros (26), num país pobre e sem que isso se traduza em eficiência e eficácia para o interesse público. O orçamento destinado a serviços não especificados e o aumento injustificado para viagens e estadias - estamos a falar de qualquer coisa como 6,6 milhões de contos - são, por si só, o reflexo de um governo em crise e em...
A Comissão Nacional de Eleições (CNE), em deliberação divulgada na última quinta-feira, 28, proibiu expressamente o presidente do NOSI (Núcleo Operacional do Sistema de Informação), Carlos Tavares de Pina, de participar na campanha eleitoral.
Com aquele ar zangado e a voz de falsete que o caracterizam, Abraão aproveita o ensejo para fazer uma crítica explícita ao seu governo, do qual é delegado político, para ver se cola… diz corpo mole que vai combater a pobreza, criar empregos e levar mais segurança à cidade da Praia. Como assim? Então, não é o governo de Ulisses, Olavo e Elísio que alardeia grandes conquistas no combate à pobreza?! Afinal, é tudo conversa fiada e o próprio Abraão constatou que o seu governo anda a mentir aos cabo-verdianos?