Persiste na sociedade caboverdeana uma tendência para a negação da importância de se olhar para os problemas sociais como factos irremediavelmente interligados. Enquanto se assiste à elevação de narrativas, umas ingenuamente honestas, outras deliberadamente manipuladoras, de olhar para os problemas um de cada vez, dando corpo a uma separação meramente fictícia e interesseira. Este artigo é também sobre essa inegável interligação social.
O parlamento cabo-verdiano negou ao governo a obrigação de apresentar ao país os relatórios sobre a medidas tomadas durante o estado de emergência. Tal ato é lamentável, é ridículo!
O líder dp Grupo Parlamentar do PAICV afirmou esta quarta-feira, 3, que o partido “não tem nada a recear” sobre o julgamento dos processos Fundo do Ambiente e IFH, reiterando disponibilidade na procura de soluções que sirvam os interesses do País. "Esta é uma questão de honra e a honra do PAICV não está à venda", remarca.
São 4 os pré-candidatos: Marcelo Correia, José Soares, Domingos Semedo e Celso Ribeiro. Todos querem a cadeira hoje ocupada por José Pedro Soares, tido como carta fora do baralho nas próximas eleições autárquicas previstas para outubro próximo, soube Santiago Magazine de fontes próximas do partido ventoinha no concelho do Tarrafal de Santiago.
A Ordem dos Advogados de Cabo Verde defende a retoma da actividade normal de todos os operadores jurídicos, pedindo a criação de condições para que justiça volte a funcionar com segurança e eficácia.
A ilha de Santiago vem sendo prejudicada desde a época colonial no seu desenvolvimento em detrimento de outras ilhas. Em 1917, não foi escolhida para a instalação do primeiro liceu, apesar de ser a ilha maior e mais povoada da colónia, sede da administração. Passado anos, não teve a sorte com a escola dos padres salesianos. Nos anos 50 do passado século, foi a vez do caís acostável, surgiu outra ilha a ser beneficiada. A Escola Industrial e Comercial ficou longe da ilha de Santiago. Para a importação de bens e serviços, a Santiago coube 20% do montante atribuído à...
Em Cabo Verde, o crescimento dos diversos setores de atividade económica terá que ser, seriamente, reavaliado em todas as suas perspetivas. O seu silenciamento ou a sua quase paralisação, devido a pandemia que nos assola, vai exigir de nós e do mundo uma nova visão. O segundo semestre será o recomeço gradual e progressivo, sobretudo, das atividades da Administração Central e Local, do comércio e serviços, construção, indústrias alimentares e, sem dúvida, por indissociabilidade, do aumento das atividades bancárias. O comércio, basicamente, de mercadorias e produtos...