Deu muito voto. Foi cavalo de batalha nas eleições de 2016, em que o MpD saiu vencedor. Entretanto, as reveindicações de ontem continaum por solucionar até hoje. Transcorridos quatro anos da última erupção vulcânica no Fogo, ainda há famílias separadas e em casas arrendadas e, enquanto isso, a população de Chã, sobretudo, jovens, aguarda com “cepticismo”, pelo novo assentamento e outros projectos prometidos e anunciados.
O Grupo de Apoio Orçamental (GAO) voltou a alertar hoje que a dívida pública de Cabo Verde - 126% do PIB - continua elevada e recomendou a implementação de reformas para colocar a dívida numa trajetória descendente e sustentável.
O vice-primeiro ministro, Olavo Correia, disse hoje que a agricultura em Cabo Verde “gera apenas oito por cento do PIB”, embora seja a actividade económica que mais emprego gera, ou seja, cerca de 41 mil postos de trabalho.
O Governo insiste que tudo está bem.
Foram dois dias de trabalho - 10 e 11 – num ambiente um tanto ou quanto crispado. O grupo de reflexão não se fez presente, ou porque as mágoas estão ainda á flor da pele, ou por mera estratégia de fugir ao debate e à responsabilização num dos encontros mais importantes do partido, entre os congressos, agora que os seus elementos estão sendo acusados de traição, por causa da viabilização da lei que cria regiões administrativas.
O deputado do MpD, Luís Carlos Silva, afirma que a questão do Fundo do Ambiente está na origem do confronto físico entre os deputados Emanuel Barbosa e Moisés Borges, ocorrido esta manhã na Assembleia Nacional. Borges conta outra versão.
Muitas inverdades já se disseram sobre o processo de votação para a criação das Regiões Administrativas, mas, a notícia do Santiago Magazine de que “Filomena Martins terá negociado o seu voto” foi das mais baixas e vergonhosas!