A Procuradoria da Praia deduziu acusação, desde novembro de 2022, contra a antiga presidente do Conselho de Administração do INPS, Leonesa Fortes, o então administrador Antonino Nogueira e o advogado Amadeu Oliveira, na altura assessor na instituição, por crime de peculato por suspeitas de terem desviado 23 mil contos da Previdência, verba que em teoria era para pagar os serviços supostamente prestados por um advogado português, Luis Rodrigues, também arguido. Sucede que das várias pessoas envolvidas (indicamo-los neste texto) às quais Rodrigues enviou dinheiro para depois...
O que não podemos ignorar é que, enquanto a história de Carlos Santos é tratada como uma narrativa de defesa de honra e integridade, Amadeu Oliveira já se prepara para mais um round, com mais uma acusação a marcar a sua trajectória. A seletividade da opinião pública em Cabo Verde é clara, e a forma como esses dois casos estão sendo tratados evidencia um profundo desequilíbrio na maneira como duas figuras públicas são apreciadas, não pelo que fazem, mas pelo que representam.
O Ministro do Turismo e Transportes confirmou esta manhã que colocou o seu cargo à disposição do primeiro-ministro para poder colaborar com a justiça e esclarecer esta polémica, em que também aparece o nome do advogado Amadeu Oliveira como susposto pivot.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, aceitou o pedido de demissão do ministro dos Transportes e Turismo, Carlos Santos, indiciado pelo Ministério Público de crime de lavagem de caitais. O chefe do governo anunciou a decisão em comunicado publicado na sua conta do facebook. O Presidente da República também já comentou o caso.
O procurador-geral da República, Luís José Landim, assegurou esta terça-feira, 7, que a todos os reclusos no país tem sido garantida assistência médica e medicamentosa.
O presidente da UCID disse hoje que 2025 será um ano difícil para os cabo-verdianos porque o Governo não incluiu medidas no Orçamento do Estado para que o sector privado pague um salário que melhore as condições das pessoas.
O presidente do Partido Popular (PP) defendeu hoje, a revisão constitucional para que o voto passe a ser obrigatório em Cabo Verde, devido à alta taxa de abstenção verificada nas recentes eleições autárquicas.