A CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) criada em meados de 1996, é de longe a maior plataforma de cariz multilateral onde se encontram representados os Estados (Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Cabo Verde, Portugal, Brasil, Timor Leste e Guiné Equatorial) que têm o português como a sua língua cotidiana (Social, Comercial, cultural, educacional), tendo por fim, o desenvolvimento mútuo dos seus membros através do estabelecimento de uma base sólida cooperativa. Assente em princípios como, a igualdade dos Estados membros, tratamento recíproco,...
Em 2014, quando o país em referência foi admitido como membro de pleno direito no seio da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), houve muitas respeitáveis e venerandas personalidades, sobretudo as do mundo da cultura e da defesa dos direitos humanos, que se insurgiram, indignadas, e fizeram ecoar a sua humana e ponderada voz de discordância contra tal decisão, que consideravam vergonhosa. As pessoas alegavam, entre outras coisas, que, não sendo um país de expressão portuguesa, a Guiné Equatorial não tinha nada que entrar para a comunidade. E com razão, julgamos...
Antes de tudo, uma mea culpa. Ulisses Correia e Silva tardiamente – porque sempre foi chamado a capítulo sobre esta questão – “assume”, na prática, que falhou num Executivo demasiado enxuto (12 ministros e nenhum secretário de Estado) e decide então engrossar a estrutura do seu Governo, a ver se a máquina entra na potência que o seu programa exige para até final do mandato. E de uma assentada entram oito, o que salta logo à vista tendo em conta a ideia inicial (referida quase como imutável) de um Governo curto e eficaz.
“Em 2015 Cabo Verde regista, oficialmente, 179 184 pessoas (35%) a viverem abaixo do limiar da pobreza absoluta global (97.507 escudos por pessoa no meio urbano, por ano, 82.428 escudos por pessoa no meio rural) e 54 310 pessoas (10,6%) a viverem em pobreza extrema, com menos 50.148 escudos por pessoa, por ano, no meio urbano e 49.591 escudos no meio rural. “ Jornal Expresso das Ilhas, sobre relatório do INE.CV.
Rigor e disciplina, organização, sistematização e prática quotidiana sobre o trabalho, com o sentimento da dedicação vertido à construção. O trabalho da pessoa consigo própria. Tomar a consciência de si é fundamental. O trabalho não é apenas pessoal, também é social, vai além da pessoa. É o conjunto orgânico de indivíduos que difere da realidade apenas individual. Deve muito ser o trabalho sobre si próprio e o trabalho em prol de todos. É o estudo, a investigação, a ação prática e teórica e teórico-prática. É igualmente a condução das profissões nas suas...
Reza assim um dos parágrafos do roteiro da visita presidencial de Jorge Carlos Fonseca, Presidente de Cabo Verde, ao meu país -, onde trabalho, onde resido e onde nasci, mas pouco tempo relativo ainda vivi -, publicado na página oficial da Presidência da República de Portugal. O realce em letras maiúsculas é meu.