As eleições internas para as Assembleias Políticas Concelhias (APC) e Comunidades Emigradas do MpD realizadas domingo no País e nas comunidades ficaram marcadas pelo desvio da urna em Santa Catarina (Santiago), destacando-se das “restantes realizadas sem sobressaltos”.
Doze razões me moveram e levaram-me a estas conclusões.
A bancada do MpD na Assembleia Municipal da Praia anunciou hoje que já interpôs recurso contencioso junto do Supremo Tribunal de Justiça sobre os “actos ilegais” alegadamente cometidos pelo presidente da Câmara Municipal, Francisco Carvalho.
Mesmo com um elefante na sala (investigação a um ministro por suposto envolvimento num alegado homicídio que decorre no Ministério Público) o Governo e o MpD descontraidamente bebem chá e deixam o animal à solta, com a desculpa de que se trata de imaginação da imprensa. Não, não é ficção e os próximos dias irão provar quem anda a enganar os cabo-verdianos.
...o ALUPEC tem-se comprovado como o único alfabeto capaz de disponibilizar e sedimentar uma grafia susceptível de reflectir e transcrever de forma cabal e integral, ou, pelo menos, do modo mais abrangente possível, a autenticidade da fonética e da fonologia da língua caboverdiana na totalidade das suas variantes e variedades regionais, insulares, locais bem como daquelas que, correntes nas nossas diásporas das Américas, da Europa, da África e da Ásia/Oceânia, se encontram sob forte interferência das línguas dominantes, quer a título oficial, quer a título socio-linguístico,...
A Assembleia Municipal da Praia aprovou hoje os instrumentos de gestão da autarquia local com onze votos do PAICV e dez contra do MpD, mas este último vai impugnar os actos desta sessão plenária por considerá-los feridos de ilegalidade.
A bancada municipal do MpD considerou hoje que o estado do município da Praia “é medíocre”, com vários projectos por executar, enquanto que o PAICV fez balanço positivo do primeiro mandato de Francisco Carvalho.