O deputado do MpD, Orlando Dias, disse hoje que Cabo Verde precisa de “profundas reformas políticas e económicas”, além de uma revisão da Constituição da República, em que constará a contenção das despesas públicas. A seu ver, deve estar na Constituição que o Governo não deve ter mais que 14 membros, assim como o número de deputados passaria para 52, em vez dos actuais 72, e que os presidentes de Câmara não devem ter mais do que três mandatos.
O deputado Orlando Dias, que concorre à liderança do MpD, desferiu duras farpas à actual direcção presidida por Ulisses Correia e Silva, que diz estar a funcionar priorizando ‘questões marginais de índole pessoal’. Mais: ‘É preciso pôr fim ao abandono a que as bases do MpD estão sendo submetidas pela actual liderança do Partido, exceptuando nos períodos eleitorais’.
Orlando Dias, pré-candidato à liderança do MpD, arranca este domingo, 8, uma ronda de encontros com militantes do partido na ilha de Santiago.
O deputado do MpD, Orlando Dias, defendeu esta quarta-feira, 6, que é preciso adequar a máquina pública à dimensão do Estado, e priorizar outras áreas, como a saúde, a educação, o combate à pobreza, e ao emprego para os jovens.
Doze razões me moveram e levaram-me a estas conclusões.
A onda de solidariedade que o jornal Santiago Magazine e eu mesmo vêm recebendo, quer por posts e mensagens nas redes sociais, quer por telefonemas, por causa do esdrúxulo processo desencadeado pelo Ministério Público para saber quem foi ou foram os informadores do “caso Paulo Rocha”, mostra que existe uma sociedade civil atenta e presente quando se atropelam direitos consagrados na Constituição da República. Obrigado. Mas inquieta perceber que o tema-chave, que originou essa vil perseguição à imprensa cabo-verdiana por parte do sistema judiciário-judicial tende a quedar-se...
Precisamos de governantes mais humildes, mais honestos, mais competentes, e, sobretudo, mais comprometidos com Cabo Verde, e não uma carneirada de incompetentes, completamente a leste da realidade em que vive a maioria dos caboverdianos. Aproximadamente 60% dos caboverdianos sobrevivem comendo o pão que o diabo amassou.