Praia/São Filipe, com partida as 7:40h da manhã. Foi este o meu primeiro voo Binter CV, um ano depois da companhia ter assumido as ligações domésticas em Cabo Verde e 5 meses depois de ter começado a voar para a ilha do Fogo.
Povo de Cabo Verde. De Santo Antão a ilha Brava. Residente nas ilhas e na Diáspora. Em especial, filhos e amigos, de Santiago e Cabo Verde. O nosso país está a saque:
“Em 2015 Cabo Verde regista, oficialmente, 179 184 pessoas (35%) a viverem abaixo do limiar da pobreza absoluta global (97.507 escudos por pessoa no meio urbano, por ano, 82.428 escudos por pessoa no meio rural) e 54 310 pessoas (10,6%) a viverem em pobreza extrema, com menos 50.148 escudos por pessoa, por ano, no meio urbano e 49.591 escudos no meio rural. “ Jornal Expresso das Ilhas, sobre relatório do INE.CV.
O antigo ministro das Finanças José Tomás Veiga disse hoje que a transportadora aérea de Cabo Verde, TACV, era uma empresa autónoma a nível operacional, técnico, comercial e financeiro e que não dependia do recurso do estado.
Trabalhadores da TACV têm até esta sexta-feira, 8, para apresentarem a sua proposta de desvinculação da companhia, mas o SITTHUR já pediu a prorrogação do prazo por mais uma semana. Até porque, segundo o sindicato, a proposta da empresa para pré-reforma e rescisões por mútuo acordo foi feita de forma unilateral e sem base negocial.
Visita acontece depois de o BM ter congelado a ajuda orçamental, no montante de 15 milhões de dólares, por causa do futuro da TACV: o Banco Mundial recomendou liquidar a empresa, o Governo avançou para a reestruturação e privatização.
Antigo secretário de Estado dos Transportes na década de 90, entende que a companhia cabo-verdiana chegou à actual situação porque a sua gestão foi entregue às pessoas que não entendiam dos negócios dos transportes aéreos. E Arnaldo Silva pede ao Governo para divulgar o contrato com a Icelandair.