Contrariamente ao propalado pelos antigos e pelos novos detractores do crioulo e, em especial, do ALUPEC, este tem-se demonstrado como o mais funcional, económico, coerente e de mais fácil aprendizagem de todos os alfabetos até agora utilizados na escrita do crioulo, sendo ademais o único com capacidade de respeitar e reproduzir completa e totalmente na escrita a integridade, a autenticidade e a (in)completude fonético-fonológica de todas e quaisquer variantes insulares, regionais, sociolectais, dialectais e, até, ideolectais da nossa língua materna de identidade nacional,...
Infelizmente, ainda nada se sabe do destino reservado ao muito elogiado e louvado projecto de ensino bilingue para os primeiros anos de escolaridade dinamizado com grande sucesso pela professora Ana Josefa Cardoso no Vale da Amoreira, na Margem Sul da Zona da Grande Lisboa, bem como depois a título experimental, e sempre com grande sucesso, nos concelhos de São Miguel e da Praia, na ilha de Santiago, e no concelho-ilha de São Vicente, tendo o mesmo projecto de ensino bilingue sido ostracizado e depois banido, há já algum tempo, pela antiga "ministra cubana da educação caboverdiana", a...
...o ALUPEC tem-se comprovado como o único alfabeto capaz de disponibilizar e sedimentar uma grafia susceptível de reflectir e transcrever de forma cabal e integral, ou, pelo menos, do modo mais abrangente possível, a autenticidade da fonética e da fonologia da língua caboverdiana na totalidade das suas variantes e variedades regionais, insulares, locais bem como daquelas que, correntes nas nossas diásporas das Américas, da Europa, da África e da Ásia/Oceânia, se encontram sob forte interferência das línguas dominantes, quer a título oficial, quer a título socio-linguístico,...
Considero-me ademais um convicto defensor do bilinguismo oficial português-caboverdiano no nosso arquipélago, neste aspecto considerando-me feliz, não só por "ter nascido caboverdiano", como cantou o grande trovador santantonense-mindelense, Manuel de Novas, mas também por cumprir e honrar o mais possível a exortação de Amílcar Cabral nos termos da qual devemos dignificar e promover o nosso crioulo, sem deixar de também defender e valorizar “o português enquanto melhor herança deixada pelo colonialismo”, e, nessa óptica, por agir e actuar em plena conformidade com o que, para...
Em pleno ano de 2021, século XXI, a prática de Violência Baseada no Género (VBG), assume contornos animalescos, culminando em feminicídios (morte da vítima). É um flagelo social que urge resolvido, aqui, mais uma vez, as instituições sociais, família e escola, devem assumir o seu protagonismo na mudança de mentalidades e implementação de novos paradigmas.
O deputado do MpD por Santo Antão, Damião Medina, foi condenado pelo tribunal do Porto Novo a dois anos de cadeia, convertidos em três anos de pena suspensa e obrigação de prestar trabalho de reinserção social, por crime de Violência Baseada no Género (VBG) contra a sua mulher. O caso aconteceu há quatro anos e só foi julgado no passado mês de Outubro, após insistência do Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade do Género (ICIEG) junto da Assembleia Nacional para levantar a imunidade parlamentar do deputado.
A presidente do Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade e Equidade de Género (ICIEG), Rosana Almeida, defende que Cabo Verde só dará um “passo de gigante”, com vista à igualdade de género, se apostar numa educação para a igualdade.