De acordo com as normas que regem a escolha do presidente da Comissão da CEDEAO e dos seus demais funcionários estatutários, é a vez de Cabo Verde, ou melhor, de um cidadão Cabo-verdiano assumir a liderança desta nossa organização sub-regional. Como o critério de base para a atribuição deste posto a um determinado Estado-Membro é a ordem alfabética dos países, e considerando que tanto o Benim Como o Burkina Faso já ocuparam a presidência, é a vez de um cidadão Cabo-verdiano assumir a liderança do executivo da CEDEAO entre 2018 e 2022. É igualmente necessário que Cabo...
O deputado europeu Charles Tannock disse hoje, no Mindelo, que no regresso à Bruxelas (Bélgica) o grupo de deputados vai “pôr mais pressão” sobre o Conselho de Ministros e a Comissão Europeia na questão da liberalização dos vistos.
A proposta de lei de Regionalização existe desde 2016 e era para ser implementada já em 2020 com as primeiras eleições regionais, garante o partido que suporta o Governo, que afirma esperar pelo acerto entre os partidos para o documento subir ao Parlamento.
O Grupo Parlamentar do MpD acaba de publicar na sua página oficial a versão zero da proposta de regionalização do partido ventoinha, onde se prevê a criação de 10 regiões administrativas em Cabo Verde, o que resulta na eleição de 108 deputados regionais. A proposta ainda é embrionária, vai ser discutida com os cidadãos antes de subir ao Parlamento.
Com a proposta de regionalização apresentada pelo MpD, de 4 em 4 anos o país passará a eleger 587 políticos só nas autarquias locais. Com mais 72 deputados nacionais eleitos de 5 em 5 anos, Cabo Verde teria 669 políticos eleitos para administrar a vida de menos de meio milhão de almas.
Uma sondagem realizada em Agosto pela Pitagórica, sob encomenda da Presidência da República, mostra que 80 por cento dos cabo-verdianos consideram o desemprego como o maior problema do país. Já 31 por cento entendem que é a segurança e 17 por cento defendem que é a violência.
Presidente e vice do Parlamento entre os incumpridores da lei que obriga políticos e equiparados a declararem seu património. O MpD tem 13 eleitos em falta, o PAICV tem dois e a UCID todos os três. A nível dos municípios só Óscar Santos, Aníbal Fonseca e Herménio Fernandes o fizeram e quase nenhum gestor público declarou os seus bens.