"Em Cabo Verde ainda persistem constragimentos de diversa ordem, desde a precariedade de instalações, recursos pedagógicos à insuficiente qualificação do pessoal docente afecto ao pré-escolar. Os professores não estão preparados para lidarem com crianças e jovens com necessidades especiais"
A sociedade cabo-verdiana, inadvertidamente, delega completamente ao Estado a cara decisão de fazer o que entende nas escolas. Logo, alguns agentes do Estado, com poder de decisão, têm-se habituado a decidir sem escutar ninguém.
Nhu Mar vivia numa grande cidade cheia de água e era muito feliz com sua mulher Encantada. Tinha muitos filhos, Nha Encantada, e estava sempre em casa a lavar, a passar, e a fazer filhoses de farinha de milho com banana maçã, que guardava em grandes bidões fechados. No dia 30 de cada mês, ela abria os bidões e distribuía comida para toda a criançada, por mor de uma promessa feita desde os tempos da sua Mãe Vieira.
Pela primeira vez piso o solo do Senegal. A missão é nobre. Em Dakar, junto-me aos outros Membros do Conselho de Administração da Rede Africana da Campanha de Educação para Todos, ANCEFA, para traçarmos estratégias a favor de uma educação inclusiva e de qualidade em África. Nigéria, Quénia, Zâmbia, Níger, Burkina Faso, Togo, Cabo Verde, Guiné Bissau e Senegal estão aqui representados.
Os trabalhadores cabo-verdianos vão receber menos 0,5% dos seus salários, a partir deste mês de Agosto. Assim de surpresa. Sem aviso prévio, sem alteração orçamental, sem qualquer cavaco.
A Associação de Pais e Amigos de Crianças e Jovens com Necessidades Especiais, “COLMEIA”, inicia uma série de encontros com as famílias de diversos concelhos do Interior de Santiago, que possuem membros com deficiências de várias ordens. O objetivo é identificar as preocupações destas famílias e dar uma resposta mais acentuada sobre a questão.