Cabo Verde deverá contar com pelo menos 23 mil novos eleitores nas próximas autárquicas, marcadas para 01 de dezembro, anunciou hoje a Comissão Nacional de Eleições (CNE), a cerca de uma semana da suspensão do recenseamento.
Com a demissão de Paulo Veiga, Celso Ribeiro e Euclides Silva da direção do grupo parlamentar do MpD (não acompanharam a demissão Isa Miranda e Maria Trigueiros), fica exposta a crise profunda que se vive no partido do governo e levanta-se o pano sobre as movimentações para a sucessão de Ulisses Correia e Silva, caso nas eleições autárquicas de 01 de dezembro se venha a confirmar um desaire eleitoral.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) encontra-se reunida com representantes de várias instituições da República, com vista a preparar caminhos para enfrentar riscos de desinformação no processo eleitoral.
É de todo triste e vergonhoso, uma vez que, havendo 39.667.007 contos para corrigir a incapacidade de Ângelo Vaz, como é que não haverá dinheiro para resolver o problema de estrada de uma das localidades com maior potencial de produção agrícola e animal no concelho. Outrosssim, tivesse a Senhora Ministra, na qualidade da tutela de Infraestrutura, cuidado em tempo oportuno de fiscalizar os fundo que transfere para a Câmara do Ângelo Vaz, certamente que não estaria agora a enterrar todo esse dinheiro acima dos 16 mil que foram parar ao mar com as enxurradas. Por tudo isso, e mais...
Acreditem e confiem em nós que o melhor caminho para o desenvolvimento de Santa Catarina não é o de tirar proveito de situacionismos mas sim é aquele que se trilha com visão do futuro, seriedade e desprendimento. Por isso, a mais sanitária decisão que podemos tomar, por agora, perante estas constatações, é não tomar parte no banquete que nestas Eleições Autárquicas é servido aos santacatarinenses e, por conseguinte, desta inglória jornada e familismo amoral não fazer parte. Se para quem são os candidatos que se perfilam bacalhau basta. Para nós não. Com as nossas ações...
Conforme temos vindo a referir, “tomar a Praia, custe o que custar” não foi um excesso oratório de Ulisses Correia e Silva, pelo contrário, é um grito de guerra à democracia e aos princípios republicanos, que significa o envolvimento de todas as instituições do Estado e acessórios instrumentais para, não pela via da transparência e do voto livre, devolver a Câmara Municipal da Praia ao negócio e obstar ao surgimento de uma nova liderança nacional com capacidade de disputar vitoriosamente as eleições legislativas de 2026, afastando Ulisses e o MPD do poder.
O Governo de Ulisses tem esbanjado muito dinheiro público com a composição e manutenção de um elenco pesadíssimo com quase 30 membros com elevadas despesas para viagens, gastos exorbitantes com fóruns, conferências e eventos internacionais de muita duvidosa eficácia concreta para o bem do país. O sistema democrático reserva um bom instrumento aos cidadãos que é o voto para corrigir as iniquidades governamentais mandando os maus Governos para a oposição e nada melhor que se ensaie esse processo com um cartão amarelo nas próximas eleições autárquicas ao MpD!!!