A paralisação deve acontecer esta segunda-feira, 3 de Julho. Os enfermeiros dizem que acumulam de forma ilícita o regime especial de turno e de chamadas, sem qualquer contrapartida remuneratória e com pesados sacrifícios para os seus direitos fundamentais e dos seus familiares.
Por entrelinhas, há o entendimento geral de que os sujeitos parlamentares não se interessam pelo bem comum, e que este diálogo de surdos é propositado. Para ganhar tempo e fazer figura.
Executivo anunciou atribuir subsídio de desemprego a partir do próximo mês de Julho, mas o Instituto Nacional de Previdência Social diz que ainda não estão reunidas condições para tal.
A sociedade queixa-se dos assaltos e dos homicídios gratuitos e o governo responde do outro lado que são exageros da comunicação social e das redes sociais.
A comunicação social cabo-verdiana atravessa uma profunda crise. Desde logo, a crise económica e financeira. Mas também a crise editorial, sendo certo que esta é o reflexo daquela. Porque sem dinheiro não há poder. E sem poder não há palavra. E esta dicotomia acaba aprisionando tanto a palavra quanto o poder. No tempo e fora do tempo. E todos se subjugam ao vilão. Sobretudo, e particularmente, os órgãos de comunicação social privados. Estes passam por dias tortuosos, onde as fissuras ao nível da tesouraria se afiguram sem prazo para reparação. É uma situação...