(POEMA DE ERASMO CABRAL DE ALMADA)
Ulisses Correia e Silva admite que o governo errou, porém não especifica o agravo, não pede desculpas e não se mostra disposto a assacar responsabilidades. A autoridade do Estado saiu beliscada e a tentativa de empurrar a culpa para os funcionários do hotel é ultrajante para um governo que se afirma responsável e democrático.
Os Sindicatos de Santiago (SINMEDECV, SACAR, SINCOP e SINTSEL) demarcaram-se esta terça-feira, 17 de dezembro, da forma “discriminatória” do Governo relativamente à situação actual dos trabalhadores, acusando o mesmo de desrespeitar os parceiros e de violar a liberdade sindical.
Na sequência da última reunião do Conselho de Concertação Social, nota-se que há uma tentativa deliberada de ludibriar a opinião pública com factos ilusórios, entre os quais essa ideia de massa salarial. Acontece que na sua proposta de Orçamento de Estado, o Governo apresenta um país a crescer acima dos 5%, ou seja, com o PIB próximo dos 6%, e com uma inflação de 1,3% ano e acumulativamente a rondar os 5%, a partir de 2017.
Em tempo do debate sobre o Estado da Justiça, o advogado Amadeu Oliveira, um dos cidadãos mais críticos e lúcidos do sistema judicial cabo-verdiano, endereça uma extensa e pujante missiva aos deputados e dirigentes nacionais apontando anomalias várias e sugerindo acções para melhorar o funcionamento da Justiça em Cabo Verde.
O Governo propõe acabar com o “cancro da burocracia” na administração pública cabo-verdiana e avançar com criação da figura do provedor do cidadão no Ministério das Finanças.
Mónica Santiago (foto), de 27 anos, faleceu durante o processo de evacuação para a ilha do Fogo, na noite de sábado passado. Os familiares e a população da Brava estão indignados com o que consideram ser um descaso das autoridades e ameaçam protestar com uma manifestação pública, sábado que vem, 9 de março.