A repercussão desta crise é de tal forma que repugna o PR, pelas ocorrências havidas, legítima os questionamentos da oposição e da sociedade civil ativa quando com as suas opiniões manifestam suas discordâncias e pede assertividade na governação e tolerância na perseguição às críticas. Onde nos levará está crise institucional? Que desculpas trará o Governo? Com que argumento virá o Governo a corrigir o dito erro de cálculo havido na aplicação das tarifas, para convencer o PR, ante o perigo de novo levantamento social dos operadores? São estas as questões que importam...
O secretário-geral do MpD, Luís Carlos Silva, avisou hoje que cabe ao Governo governar e que o Presidente da República, que criticou fortemente as opções do executivo, não tem essa responsabilidade.
O ministro das Comunidades, Jorge Santos, disse hoje que houve um erro de cálculo do quadro tarifário de transporte marítimo de carga e assegurou que o Governo vai rever os preços dos bilhetes.
Para o PAICV, novo contrato de concessão dos transportes marítimos, desta vez sem concurso, sem concorrência e sem nenhuma exigência do Estado demonstra que o Governo tem culpas no cartório.
O MpD apoia o aumento das tarifas de transportes marítimo de passageiros e viatura. Tanto é que o seu secretário-geral, Luís Carlos Silva, disse hoje em conferência de imprensa que a medidas “é necessária para garantir a sustentabilidade financeira do sector”.
O presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID, oposição) disse hoje que o Governo continua “sem norte” na definição de uma política de transporte marítimo que sirva o País e os cidadãos “da melhor forma”.
O armador do “Nôs Ferry Mar d´Canal” classificou de “incoerente” a subida da tarifa de transportes de passageiros na linha São Vicente/Santo Antão que disse ser oficialmente de “apenas 20 escudos” relativamente à tabela de 2012.