O ministro do Mar anunciou hoje a assinatura do novo contrato de concessão com a Cabo Verde Interilhas no início da próxima semana, garantindo que o acordo irá estabelecer novo modelo operacional com nível mínimo de serviço público.
E eis-me agora num momento de lucidez, entre o meu cérebro e o meu corpo, trucidado entre ambos. Neste momento, poderia passar impreterível e indiferentemente por louco como qualquer outro transeunte, habitante radicado da cidade ou em trânsito passageiro pela urbe majestosamente sobranceira ao mar. E por maioria de razão poderia chamar louco a qualquer tribuno de ocasião que, vociferante, se dispusesse a perorar e a fazer ousadas proclamações sobre verdades super-evidentes, ou, de outro modo, excessivamente evidenciadas por demasiadamente, ainda que em modo cauteloso, recolhidas nas...
Como se depreende dos documentos do PAIGC (sobretudo dos emanados do seu III Congresso, de 1977) e dos pareceres de Manuel Duarte e Renato Cardoso sobre esta matéria (publicados postumamente, como já referido, em Cabo-Verdianidade e Africanidade, e Outros Textos, de Manuel Duarte), o modelo da unidade orgânica, o qual, tal como se previa na primeira Constituição de Cabo Verde (de Setembro de 1980), deveria ser aprovado formalmente em consulta popular, permaneceu incerto, acabando por se transformar num tabu, antes de se desmoronar completamente com o golpe de estado de 14 de Novembro de...
Como é sabido, tanto a inicial matriz afro-negra e a sua re-alimentação étnico-cultural e étnico- racial, frequentemente ocorrida durante todo o período do tráfico negreiro, como também a primordial matriz euro-ocidental, depois re-actualizada como cultura colonial dominante, foram reelaboradas, ambas, na medida em que foram expurgadas do seu carácter estranho e estrangeiro e interiorizadas pelos actores sociais caboverdianos mediante os processos antropológicos e sociológicos que perfizeram a mútua diluição de ambas as co-matrizes culturais iniciais numa nova identidade...
O presidente da Câmara Municipal do Tarrafal, José dos Reis, anunciou hoje que a edilidade elegeu 2023 como sendo o ano de “grandes intervenções” no domínio social, com foco na habitação familiar condigna.
Gilberto Barros, secretário de Estado das Finanças até o ano passado, e que teria tido garantias de que seria ele o indicado pelo Governo para administrador do Banco Mundial, sentiu-se traído por Ulisses Correia e Silva e já pediu explicações ao chefe do executivo sobre a polémica escolha do “desconhecido” Harold Tavares para o lugar, ultrapassando nomes como de Óscar santos, António Moreira ou Elisabete Moreno, ex-ministra do governo de Emmanuel Macron, na França. O clima no MpD está de cortar à faca, com Ulisses e Olavo a darem sinais de já não estarem em sintonia.
O Governo de Cabo Verde anunciou hoje, quarta-feira, 26, que “o Grupo do Banco Mundial selecionou” o administrador público Harold Tavares como Diretor Executivo Suplente. O problema é que Tavares, que nem seria a primeira escolha ou o nome pré-indicado – Gilberto Barros, Óscar Santos e António Moreira eram os nomes sobre a mesa -, era até aqui director de Gabinete do primeiro-ministro, filho da ministra das Infra-estruturas, Eunice Silva, e primo-irmão do deputado e actual secretário-geral do MpD, Luis Carlos Silva. Nas redes sociais do MpD, as críticas não param, com alguns a...