Livro “Siríaco e Mister Charles” de Joaquim Arena vence categoria prosa do Prémio Oceanos

O romance “Siríaco e Mister Charles” do autor cabo-verdiano Joaquim Arena venceu a categoria prosa do Oceanos – Prémio de Literatura em Língua Portuguesa, organizado no Brasil, que anualmente destaca os melhores livros publicadas em língua portuguesa.

Joaquim Arena e Mário Lúcio entre os cinco finalistas do Prémio Oceanos em literatura no Brasil

A lista dos finalistas é composta por cinco obras de poesia e cinco de prosa, títulos de artistas de três países diferentes: Brasil, Cabo Verde e Portugal, com os cabo-verdianos Mário Lúcio Sousa e Joaquim Arena, únicos escritores dos PALOP, candidatos ao prémio na categoria de prosa. Daqui sairão os vencedores, um de poesia e outro de prosa, que serão anunciados em Dezembro. 

Norueguês Jon Fosse vence Nobel da Literatura

O anúncio foi feito esta quinta-feira, em Estocolmo, pela Academia Sueca. Por determinação de Alfred Nobel, este Nobel reconhece "quem produziu no campo da literatura a obra mais marcante numa direção ideal”

Joaquim Arena e Mário Lúcio semi-finalistas do Prémio Oceanos em prosa no Brasil

Dois cabo-verdianos, Joaquim Arena e Mário Lúcio Sousa, estão entre os 20 semi-finalistas lusófonos do Prémio Oceanos 2023 – Literatura em Língua Portuguesa, que premeia o vencedor com 150.000 reais, qualquer coisa como 3.200 contos. Arena concorre com o romance “Siríaco e Mister Charles” e Sousa é candidato pela obra “A Última lua do Homem Grande”.

O caso Amílcar Cabral. Apontamentos críticos a propósito do princípio e do projecto da unidade Guiné-Cabo Verde - Sétima Parte

Na altura da mudança dos símbolos nacionais da República de Cabo Verde, a ambiência política em Cabo Verde caracterizava-se por um profundo e histérico revanchismo histórico, primordialmente induzido e atiçado pelos sectores mais descontentes e ressabiados com as condições histórico-sociológicas e político-ideológicas nas quais houve lugar à irrupção do povo caboverdiano no cenário político internacional. Esse mesmo histerismo e revanchismo histórico pode ser ilustrado, por exemplo, na desqualificação como “combatentes do mato” dos dirigentes e responsáveis do...

A (Re)construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias - Quinta Parte

...a experiência bi(multi)lingue na literatura caboverdiana remonta ao poeta neo-clássico José Lopes – autor de obras em francês (com destaque para Ombres Immortelles), em inglês e, até, em latim-, passando por João Vário que, no âmbito da obra de toda a sua vida Exemplos, publicou dois livros de poesia em francês, designadamente Exemple Reistreint e Exemple Irreversible, tendo igualmente cogitado, anunciado e preparado, em larga medida, a publicação de dois livros de poesia em inglês, intitulados European Example e American Example, e culminando no poeta modernista e...

A (Re)construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias - Quarta Parte

De tudo o que vem dito pode-se, pois, concluir que tem sido de grande importância e insofismável relevância a domesticação pelos escritores caboverdianos das muitas formas literárias do português, quer nas suas feições do chamado português literário caboverdiano utilizado pela generalidade dos ficcionistas islenhos; quer no seu coloquial desassombro crítico e satírico, nas suas iconoclastas mitografias e desconstruções dos ícones da herdada mitologia greco-latina, com Arménio Vieira, ainda que com (quase) integral e irrestrita manutenção e cabal utilização do padrão...