O ministro da Economia Marítima, Paulo Veiga, disse esta segunda-feira, 21, que as privatizações no sector foram todas adiadas para o próximo ano, por causa da pandemia, que trouxe muita incerteza e inviabilizou a visita das empresas interessadas.
O livro “Para além do óbvio”, da autoria do sociólogo e político Francisco Carvalho, lançado esta quinta-feira, 17, na Cidade da Praia, pela Editora Santiago, é um convite para uma análise “um pouco mais aprofundada”, considerou o autor.
Em Cabo Verde, os três casos de Parceria Público Privado em setores estruturantes – energia e água, telecomunicações e transportes aéreos, foram um FRACASSO. Após alguns anos de aprendizagem, é relevante, para os compreender, uma análise comparada com experiências de PPP, a nível global, nas suas diversas formas.
TACV, CVA, seja o que for, a mudança de nome não muda a realidade, nem altera os contornos da questão. Ter ou não ter uma companhia aérea de bandeira? Que companhia de Bandeira? Com que modelo societário? Financiado como? Com que MISSÃO, a que CUSTO? Continuar a socorrer-se dos argumentos que acabo de ouvir do Sr. Ministro do Turismo e Transportes para justificar a situação de pântano (não me refiro ás dificuldades momentâneas, mas aos problemas estruturais) em que se encontra mergulhada a CVA é, no mínimo, prisão discursiva doentia, de quem ainda acredita que se pode tapar...
A ilha de Santiago vem sendo prejudicada desde a época colonial no seu desenvolvimento em detrimento de outras ilhas. Em 1917, não foi escolhida para a instalação do primeiro liceu, apesar de ser a ilha maior e mais povoada da colónia, sede da administração. Passado anos, não teve a sorte com a escola dos padres salesianos. Nos anos 50 do passado século, foi a vez do caís acostável, surgiu outra ilha a ser beneficiada. A Escola Industrial e Comercial ficou longe da ilha de Santiago. Para a importação de bens e serviços, a Santiago coube 20% do montante atribuído à...
(Por ocasião do quadragésimo-segundo aniversario da fundação da União Caboverdeana Independente e Democrática –UCID)
A líder do PAICV continua a questionar a situação dos transportes em Cabo Verde, reafirmando, num post publicado este sábado no facebook, que a situação financeira da Cabo Verde Airlines continua uma incógnita, o que demonstra a governação inconsistente do MpD e das privatizações lesivas dos interesses do estado, pondo causa os princípios da transparência, da prestação de contas e da legalidade que devem nortear a governação num Estado do Direito Democrático”.