Uma grávida que perdeu o bebé por complicações no útero e precisava ser transferida esta terça-feira, 15, de emergência para intervenção cirúrgica no Hospital Central da Praia, foi deixada em terra pela Transportes Inter-ilhas de Cabo Verde (ex-Binter), com o argumento de que o aparelho já estava cheio. Esmeralda Lima acabou, entretanto, por embarcar nesse voo, porque o jornalista de Santiago Magazine cedeu o seu lugar para a jovem ir receber os cuidados médicos de que necessita na Praia.
Indicadores e números estatísticos comparativos, confirmam as condições relativas de vida que os cidadãos da Praia e residentes vivem em relação ao resto do país: Saúde: Praia, foi até menos de um ano a única cidade nacional que prestava serviço de hemodiálise e a cidade capital tem um Hospital Central, com maior número diversificado de Serviços e Especialistas; em 1937 tinha 4 médicos, 16 enfermeiros e 4 farmacêuticos em 2017 que passaram para: 186, 237 e 45, respectivamente; Volume Populacional: de 7.317 habitantes em 1937, passou a ter mais de 159.027 habitantes em 2017;...
Que fez o Ministério da Educação em 2002? Tomou a decisão de ajudar as alunas grávidas a conciliar estudos com a gravidez para evitar a tal expulsão. Assim, o Ministério decidiu propor às alunas grávidas a anulação da matrícula para acautelar o risco de reprovação. Assim, poderiam gerir a situação de gravidez com a serenidade possível, efectuar os controlos médicos que não faziam por medo de dar faltas, prestar o mínimo de cuidados ao recém-nascido, incluindo a amamentação e recomeçar os estudos no ano seguinte sem os constrangimentos e estorvos inerentes à gravidez....
O advogado de defesa de Alex Saab acusou hoje as autoridades cabo-verdianas de "violação de todas as normas locais e internacionais e de decência" ao obrigar o empresário colombiano a submeter-se ao seu próprio exame médico com a presença à força de militares e de um médico indicado pelo Governo.
A Polícia Nacional (PN) não permitiu que "os médicos da escolha de Alex Saab o examinassem", sem a presença de um médico cabo-verdiano e dos militares. José Manuel Pinto Monteiro entende que se está perante “uma violação das normais nacionais e internacionais e de decência”, e apela às autoridades da Praia “na esperança de que a sanidade prevaleça”.
A Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS) iniciou esta semana uma inspecção contra a Emprofac devido às inúmeras queixas que vem recebendo das várias farmácias do país que reclamam de várias rupturas de medicamentos em todo o arquipélago. Mesmo os hospitais estão sem reagentes e outros equipamentos de cuidados médicos comercializados pela Emprofac. O problema estará nos constantes desentendimentos entre as administradoras Melina Veiga e Ana Ribeiro.
O Comité dos Direitos Humanos das Nações Unidas exortou hoje, 8, Cabo Verde a "abster-se de extraditar Alex Saab para os Estados Unidos da América" e a "tomar todas as medidas necessárias para assegurar o acesso a cuidados de saúde adequados [...] por médicos independentes e especializados da sua escolha".