"Conjugo do pensamento de John Maynard Keynes: “Quando mudam os factos, eu mudo de opinião.” Se apresentarem-me os factos (prós e contras) da candidatura do José Manuel Sanches, para além do paliativo legal, que demonstram que é benéfico para o PAICV, neste momento, mudarei de opinião."
Desta vez, veio o Senhor Vice-Primeiro-Ministro e Primeiro-Ministro em exercício, Dr. Olavo Correia, acusar o PAICV de “sede, sem limite, do poder”!
Escrevo este texto com profunda angústia. Acredite que estou mesmo triste e decepcionado com o meu país de 44 anos de existência. Porque, tal como o leitor, poderei ser a vítima seguinte do sistema nacional de Sáude ou da falta dele. E me moveu a dissertar sobre este sector por causa de um nome: Sheron Alina Silva Lopes, um anjo de 4 anos de idade, que acaba de falecer, sem chance de tratamento adequado e atempado, por pura insensibilidade politico-administrativa do Estado e do Governo que o gere.
Cabo Verde está, pois, perante um primeiro ministro coerente consigo mesmo e que tem respostas sempre prontas para o povo incoerente que quer exigir-lhe aquilo que ele não tem, nunca teve e jamais terá. Por isso, para ele é perfeitamente natural dizer uma coisa hoje e amanhã outra completamente diferente. As circunstâncias e os interlocutores definem as suas palavras e posições.
A Sokols 2017 é e vai ser sempre uma espécie de “watch dogs” da acção governativa, assegura Salvador Mascarenhas, porta-voz da associação, que, em entrevista ao Santiago Magazine, enaltece a participação dos sanvicentinos na manifestação de 5 de Julho último ao mesmo tempo que acusa, mais uma vez, o actual e os anteriores governos de um excessivo centralismo, que, aos poucos, está a “matar” S. Vicente e demais ilhas do país.
O deputado João Gomes, eleito nas listas MpD por São Vicente, declarou esta sexta-feira, 07 de junho,, no Mindelo, que não se espere que ele socialize o Estatuto Especial para a Cidade da Praia, por não lhe dizer respeito.
Com dizia o outro, de facto o rei vai nu. Em 2017, na primeira remodelação governamental, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, deu o dito pelo não dito e aumentou o número do seu elenco governamental para 20 – mais 8 elementos acima dos 12 prometidos durante a campanha eleitoral. Nesta mesma operação, demitiu-se das suas funções, entregando os setores estratégicos da governação do país ao Olavo Correia, passando a chamá-lo de vice-primeiro ministro. Como se isso não bastasse, entregou a coordenação política ao Fernando Elísio Freire, que passou a ser chamado...