O incêndio que atingiu este mês o Parque Natural da Serra Malagueta (PNSM), destruiu quase 850 hectares de terreno rural e florestal, segundo o levantamento feito por um investigador da Universidade do Algarve.
O autor material do incêndio em Serra Malagueta voltou a atear fogo no mesmo local onde terá cometido o crime de incêndio florestal. O pior só não aconteceu porque as autoridades souberam da ocorrência a tempo.
O Governo aprovou esta terça-feira, 4, a atribuição de pensões de preço de sangue aos familiares dos oito militares que morreram no acidente de viação ocorrido no domingo enquanto apoiavam o combate ao incêndio na Serra Malagueta, ilha de Santiago.
O presidente do PAICV, Rui Semedo, defendeu hoje uma “profunda reflexão” sobre aquilo que aconteceu na sequência do incêndio de Serra Malagueta e a morte dos militares e pediu “mais meios” às Forças Armadas (FA) à Protecção Civil.
Já são sete as vítimas mortais do acidente com um camião que transportava militares para prestar apoio no combate aos incêndios que desde ontem estão a consumir vasta área florestal de Serra Malagueta e Figueira das Naus, no interior de Santiago. o sinistro ocorreu na tarde de sábado na estrada de Guindon, no município do Tarrafal.
Morreu o monitor ambiental Gabriel Estevão Tavares (Gabi), de 35 anos, que sofreu um acidente na sequência do incêndio no perímetro florestal da Serra Malagueta, que continua a lavrar. A ele se juntam oito militares das Forças Armadas segundo a actualização dos dados feito às 23:05 de ontem pela instituição castrense.
O Presidente da República, José Maria Neves, desejou na noite de domingo que o incêndio que deflagrou na Serra Malagueta seja rapidamente controlado e que, se houver responsáveis, estes sejam “exemplarmente responsabilizados”.