Avião para Guarda Costeira demora a chegar

“Os desafios atuais requerem do Estado e das Forças Armadas uma intervenção conjunta e capacidade de projeção de forças cuja concretização depende inevitavelmente da aquisição de meios aéreos adequados e flexíveis que permitam a execução de operações múltiplas e maximizem as diferentes valências das Forças Armadas”, pode-se ler ainda no despacho. Mas, como costuma dizer o povo, estes são argumentos “para inglês ver”…

Níger: Líderes militares da CEDEAO debatem eventual intervenção militar

Os chefes de Estado-Maior das Forças Armadas da África Ocidental iniciaram hoje em Acra uma reunião de dois dias para discutir uma possível intervenção militar na sequência do golpe de Estado de 26 de julho no Níger.

O Rei vai nu na “parada” das nossas Forças Armadas

A propósito de uma mensagem que alguém me enviou, pasmado com as denuncias que tenho realizado, neste meio de Comunicação Social, sobre a atual situação que se vive no seio das Forças Armadas Cabo-verdianas, lembrei-me do conto infantil “O Rei Vai Nu”, de Hans Christian Andersen, do século XIX.

Não estiquem mais as cordas das Forças Armadas

No reinado de Anildo Morais, ex-Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, o seu primo, Armindo António da Graça, resolveu oferecer bens públicos pertencentes as FACV. Apanhado, ao contrário do que poderia suceder com qualquer outro que não tivesse o “chapéu de chuva” de um primo, foi somente advertido com uma repreensão. Um outro exemplo dos “yes man” é o do atual adjunto da Primeira Região Militar e ex-Diretor do Centro de Instrução Militar (Morro Branco), que utilizou indevidamente a celebre Caixa 2.

Famílias dos militares mortos na Serra Malagueta têm direito a indemnizações

É de recordar que, já na altura, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, só garantiu a atribuição das pensões, tal como foi feito no caso de Monte Tchota, não falando nunca em indemnizações. Isto apesar do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (CEMFA), António Duarte Monteiro, ter admitido que o acidente “tem a ver efetivamente com a falha na mudança, na redução ou aumento da marcha. E não tendo conseguido fazer essa alteração da marcha, [o condutor] entendeu que devia embater o camião na rocha para tentar reduzir a marcha em que seguia”.

Respeitem se querem ser respeitados

O poder político tem que dar às Forças Armadas Cabo-verdianas estatuto e condições à altura do que pede aos militares, não podendo fazer apenas promessas e criar expectativas, que não tencionam concretizar.

Necessário um novo ciclo nas Forças Armadas cabo-verdianas

Por incompetência ou desleixo, um facto é que os oficiais superiores das Forças Armadas não estão qualificados para desenvolver as capacidades científicas e tecnológicas - apoiando núcleos de investigação relevantes - e reforçar o projeto educativo nacional, apostando na máxima valorização do conhecimento e do capital humano.