Se não houver medidas sustentáveis de combate contra a miséria em Cabo Verde, a insegurança aumentará ainda mais, principalmente na cidade da Praia que tem servido de âncora aos deslocados das outras ilhas e do interior de Santiago, das periferias do país, que procuram na capital o que não conseguem nas suas origens…
Governo pretende implementar o sistema de pulseira eletrónica para “monitorar” reclusos em prisão domiciliária ou em trabalho comunitário e assim tentar reduzir a superlotação das cadeias, disse hoje a ministra da Justiça.
Indicadores e números estatísticos comparativos, confirmam as condições relativas de vida que os cidadãos da Praia e residentes vivem em relação ao resto do país: Saúde: Praia, foi até menos de um ano a única cidade nacional que prestava serviço de hemodiálise e a cidade capital tem um Hospital Central, com maior número diversificado de Serviços e Especialistas; em 1937 tinha 4 médicos, 16 enfermeiros e 4 farmacêuticos em 2017 que passaram para: 186, 237 e 45, respectivamente; Volume Populacional: de 7.317 habitantes em 1937, passou a ter mais de 159.027 habitantes em 2017;...
Carlos Alexandre Reis, antigo director nacional da Polícia Judiciária, saiu em defesa do seu ex-adjunto, Paulo Rocha, afirmando que quem está a mentir no processo de investigação à morte de Zezito denti d’Oru, na Cidadela, em 2014, são os inspectores da PJ, André Semedo e Gerson Lima.
O capitão inglês George Roberts, que passou pelos portos de Tarrafal por duas vezes no ano de 1722, deixou um exaustivo relato sobre a situação de pobreza em que encontrou esses portos. E falou muito sobre a hostilidade por que passou no porto do Mangue na segunda viagem, perpetrado por um grupo de mais ou menos 15 escravos desconfiados das intenções dele.
A Procuradoria da República da Praia está a investigar o actual ministro da Administração Interna e ex-director Da Polícia Judiciária, Paulo Rocha - e outros elementos da PJ -, por alegado envolvimento, em circunstâncias pouco claras, no “homicídio agravado” de Zezito Denti d’Oru, tido como o autor material do assassinato, a sangue frio, da mãe da inspectora, Kátia Tavares, em 2014, supostamente a mando de Paulo Pereira, principal elemento do grupo de narcotráfico condenado no âmbito do processo Lancha Voadora.
Cabo-verdiana, de 38 anos de idade, foi surpreendida pela Polícia Judiciária, quando regressava do Brasil, com mais de 8 quilos de cocaína. Agora vai aguardar julgamento em prisão preventiva, na cadeia central da Praia, em São Martinho.