Não raras vezes somos confrontados no Parlamento Cabo-verdiano e noutros espaços de interação política com uma narrativa esquizofrénica construída pelo MPD em como os municípios liderados pelos autarcas daquele partido foram “sufocados” pelo Governo do PAICV liderado superiormente pelo então Primeiro-Ministro Dr. José Maria Neves.
O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças defendeu que é preferível abrir os aeroportos do País para o mundo, mas realça que é necessário ter em conta que o impacto económico no desconfinamento será “gradual e muito lento”.
Uma radiografia do verdadeiro São Miguel. A realidade que não vai para as redes sociais e muito menos é assumida nos discursos. Um concelho em degradação acentuada, onde as potencialidades são desprezadas em favorecimento de obras de fachada que engordam os olhos e apertam a barriga e o futuro.
Em resposta ao artigo publicado no Jornal Santiago Magazine, assinado pelo Euclides Moreno, relativamente ao desempenho da Câmara Municipal de São Miguel, manifestamos a nossa serenidade e indiferença por tratar-se de um cidadão que não vive em São Miguel, não conhece a realidade do município e baseia-se apenas no que os seus camaradas o transmitem. O próprio Euclides não acredita em nada do artigo que assinou. Apenas está a ser menino mandado para ganhar espaço no seio do seu partido paicv para se posicionar para as próximas eleições.
A título de exemplo temos que a taxa de desemprego em São Miguel é hoje duas vezes maior do que em 2016
Segundo as últimas informações do Jornal Online Santiago Magazine, consta que a Comissão Autárquica do MpD vai, à revelia da Comissão Política Concelhia do MpD de São Domingos, propor o nome de Clemente Garcia como candidato à sua própria sucessão. A ser verdade será derrota certa na sequência de uma série de actos falhados que caracterizam a sua gestão, desde o seu primeiro dia de tomada de posse, marcada pela perseguição ao ex-Presidente Franklin Tavares e aos ex-Vereadores da anterior equipa.
«Faca que não corta, pena que não escreve, amigo que não serve, que não serve, que se perca, pouco importa». Do inesquecível micaelense, Herculano Delgado Freire.