O Badiu (Santiaguense, entenda-se) sempre foi visto como guardador e poupador. Talvez por ter aprendido da pior forma, através da fome e opressão durante a época colonial foi visto como o exemplo de contenção na hora de tirar dinheiro. Todo e qualquer bom Badiu, era suposto ter os seus patacos debaixo de colchão, seu milho no granel e seu feijão na tulha para os tempos mais difíceis. E assim surgiu o dizer, guarda pon pa Maio, em alusão ao mês de maio, mês que se considera seco, longo e difícil, quando se quisesse referir, guardar nos tempos áureos para as intempéries.
Pobreza e trabalho infantil, ambiente, educação, modernização tecnológica, igualdade de género, inclusão social de pessoas com deficiência, habitação e participação política das mulheres foram algumas das áreas em que as crianças e adolescentes cabo-verdianos fizeram recomendações. Acrescentaria o combate à prostituição e àquela que é vocacionada para os turistas.
A escrita é a forma que Mana Guta encontrou para fazer jus aos ancestrais depois de ter passado por um sofrimento pessoal em 2012, “num hino à memória, nas denúncias de carácter social e na procura de uma estética que valorize o pensar filosófico e o modo de sentir a arte em Cabo Verde.” Fala Mana Guta, ou Maria Augusta Évora Tavares Teixeira, natural de São Miguel, Santiago, mestre em Letras, e professora universitária há 20 anos.
Cabo Verde vai contra a corrente da História, contra os movimentos populacionais ocorridos séculos atrás, contra toda e qualquer espécie de investigação histórico-linguística, seja ela credível ou pouco credível. Simplesmente nunca houve. Cabo Verde vai contra o próprio movimento da História de Portugal no Ultramar e da História Universal. Corre o risco de cair no ridículo perante o resto mundo e perante Portugal. Achava bem que se tomasse atenção a esse pormenor que julgo passa despercebido. Claro que com quem não se preocupa com estes problemas, não alcança o bem ou o...
Reformar e privatizar os TACV, instituir um transporte marítimo inter-ilhas seguro e confiável, promover a segurança rodoviária e preservar o capital rodoviário, são os principais sectores onde este empréstimo, no valor de 2 mil milhões, 606 milhões, 757 mil, 963 escudos, contraído junto da Associação Internacional para Desenvolvimento (AID), vai ser aplicado.
Carta aberta à Câmara Municipal da Boa Vista e às Autoridades Nacionais