Sabe-se que sem liberdade não há democracia e se há censura, atentados contra a liberdade de imprensa e de expressão que são expressos em números e casos variados creio que é razão para se pensar e se mudar de rumo o mais rapidamente possível antes que seja tarde!
O privado não se mostrou sensível às demandas públicas. Para o bem e para o mal, continua o Estado a elencar grandes investimentos na tentativa de driblar os fracassos a nós infligidos, pelos sucessivos Governo do MpD. As escolas, as estradas, os hospitais, as arenas desportivas e mesmo os locais para cultos continuam tendo empurrão do Estado de Cabo Verde. O setor privado nacional revelou-se grande vilão da coisa publica nacional: LEVANDO CADA VEZ MAIS PARA PRODUZIR CADA VEZ MENOS. O MENOS ESTADO do UCS e OC significa dar menos assistência àqueles que em toda a circunstancia MAIS...
No Estado de Direito Democrático, em matéria política e creio também jurídica, a responsabilidade tem o caráter redistributivo e nunca coletivo. A Presidência da República já assumiu o critério causal e o critério final da responsabilidade do ato. Assumiu a PR ter efetuado o ato e que, em decorrência, se ficar provada a ilegalidade irá repor a quantia recebida. Contudo, os cidadãos aguardam, e é inadiável, a “assunção normativa” da responsabilidade, pelo líder do Governo e a maioria que o sustenta no Parlamento, que visa também, de entre outras, dar regras jurídicas...
O PR e o PM andam dessintonizados e não é novidade. Mas o factor Zelensky levou a crispação entre o Palácio do Plateau e o Palácio da Várzea a um outro patamar: deslealdade institucional e malabarismos retóricos. Tanto José Maria Neves quanto Ulisses Correia e Silva buscam protagonismo político e aplausos do Ocidente. E Zelensky dá audiência, condimento perfeito para o caldo fermentar e logo azedar com a postura de Cabo Verde em relação ao conflito Gaza, onde acontece um um espectáculo horrendo, sob inadmissível, mas explicável, indiferença do Governo.
O (des)Governo de Ulisses falha redondamente nos últimos dois pontos do ciclo governativo: legitimidade e prestação de contas. A manifestação e greve geral dos professores escancara flagrantemente a falta de legitimidade da governação nesse setor: o Governo rema em sentido diametralmente oposto à caminhada de quase 100% dos professores! Quanto à prestação de contas, UCS é o exemplo de Governo intransparente!
Os prezados professores resolveram dar uma aula de cidadania ao Governo de Ulisses Correia e Silva: quais são os direitos e deveres dos cidadãos e que num estado de direito democrático como o nosso reina o império da lei e a soberania pertence ao povo que se manifestará brevemente nas urnas nas próximas eleições autárquicas de 2024 dando-lhe um cartão vermelho!
O povo precisa acompanhar de perto as ações e omissões deste Governo e avaliá-lo com o máximo de rigor no momento oportuno e fazer valer o poder da soberania que detém.