O objetivo de eliminar a pobreza extrema em Cabo Verde até 2026, definido pelo Governo, será financiado com parte da taxa turística e das receitas com as privatizações, conforme prevê o decreto-lei que cria o fundo MAIS.
O MPD defendeu hoje no Parlamento que as privatizações têm contribuído para o desenvolvimento de Cabo Verde, enquanto que os partidos da oposição, PAICV e UCID, pediram transparência na condução desses processos.
O grupo parlamentar do PAICV debateu hoje com a sociedade a problemática dos limites das privatizações, sobretudo de infraestruturas estruturantes para o desenvolvimento de um estado pequeno e insular como Cabo Verde sem qualquer fronteira com outro país.
O Governo está a trabalhar a “todo vapor” na agenda das privatizações ao nível de vários processos, e todos os sectores envolvidos estão engajados para sua aceleração, disse hoje, na Cidade da Praia, vice-primeiro-ministro, Olavo Correia.
O Governo quer concluir em 2022 os processos de concessão e privatização das empresas públicas do setor aeroportuário e pretende diversificar a oferta de transporte aéreo interno, como por helicópteros ou táxi aéreo.
O Governo assumiu junto do FMI que continua comprometido com o plano de privatizações iniciado a meio da legislatura, que, segundo alega o Executivo de Ulisses Correia e Silva, ficou suspenso no último ano devido à pandemia, prevendo retomá-lo após as eleições legislativas de 18 deste mês.
O MpD não foi um Governo de anjos e arcanjos: as suas ações e omissões demonstraram truculência, prepotência e abusos diversos em vários setores – veja o leitor, os processos obscuros de privatizações, concessões e concursos públicos havidos; veja, a forma como o Presidente da Assembleia Nacional tratou os representantes do povo, especialmente, os eleitos pela Oposição democrática; veja os escândalos com a nomeação de um Cônsul de Cabo Verde nos EUA que é ligado e patrocinador do partido CHEGA considerado racista e xenófobo em Portugal; veja a lista de nomeações de...