O deputado do PAICV Démis Lobo afirmou hoje no parlamento que a subida generalizada dos preços dos bens essenciais no Sal é agravada por uma espécie de sobretaxa da inflação decorrente do alto custo de vida na ilha.
Volto a repetir o que sempre disse: “Cabo Verde precisa de produzir algo para suportar o seu desenvolvimento. A produção nacional é determinante para reinventarmos a economia de mercado.” Um bom campo onde se deveria aplicar o Financismo deste Governo seria no setor agrícola, levando crédito, engenho e ciência para equipar os pequenos agricultores e operar com as transformações agropecuárias e dinamizar uma economia de mercado que servisse ao turismo, criando rendimento, pelo retorno gerado, e minimizasse a escalada de inflação que trucida o consumo, sobretudo dos mais pobres.
Sua excelência, Senhor Presidente da República não pode, constitucionalmente, vetar o OE, mas pode e deve o homologar com ressalvas e reservas públicas. Enquanto Chefe do Estado deve ser o garante moral-mor dos procedimentos e decisões que são alçadas em nome do Estado. Se ao homologar o OE, através de uma declaração pública, der uma boa mordedura ao instrumento, por mais venenosa que esta venha aparecer, estará, numa outra perspectiva, a fazer jus do seu poder de magistratura de influência em matéria da racionalização da máquina pública pela via do reajustamento...
Os preços em Cabo Verde aumentaram 0,4% no mês de outubro e acumulam uma subida de 8,2% no espaço de um ano, indicam dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
Os preços em Cabo Verde aumentaram 0,5% no mês de Agosto e acumulam uma subida de 8,6% no espaço de um ano, indicam dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
A taxa de inflação do Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou uma taxa de variação mensal de 1,2%, valor superior em 0,6 pontos percentuais (p.p) ao registado no mês anterior, segundo avançou hoje o Instituto Nacional de Estatísticas – INE.
...na conjuntura económica e social em que se encontra o país, com uma dívida pública que só aumenta, e um Governo que em tempo de crise aumenta o número de ministérios “alimentando as vacas gordas”, passando de onze para dezanove ministros (hoje contamos com um total de vinte e oito governantes, incluindo os secretários de Estado), com empossamento de mais diretores, penso ser um desrespeito para nós as prioridades do Governo, que quer mitigar a crise sem afetar a sua estrutura, “engordando as vacas gordas” e “esquecendo das vacas magras”. O esforça deveria ser...