A regionalização do continente, que vem sendo muito utilizada, usa critérios étnicos e culturais (religião e etnias predominantes em cada região), é dividida em dois grandes grupos, a África Branca ou setentrional formado pelos oito países da África do norte, mais a Mauritânia e o Saara Ocidental, e a África Negra ou subsaariana formada por 44 países.
A comunidade bissau-guineense radicada em Cabo Verde parece ser a mais numerosa das comunidades estrangeiras residentes nas ilhas sahelianas e, especialmente das comunidades africanas presentes desde os meados dos anos oitenta do século XX na paisagem e no dia a dia das ilhas de Cabo Verde e das suas gentes. A sua presença fez com que o caboverdiano das ilhas se visse obrigado a confrontar-se, com um outro que nele despertava sentimentos contraditórios: por um lado, de empatia pelos comuns sofrimentos e vulnerabilidades; por outro lado, de estranheza e, até, de repulsa, de xenofobia e...
Lendo o romance A Última Lua de Homem Grande a par do livro Amílcar Cabral (1924-1973)- Vida e Morte de um Revolucionário Africano e do livro O Fazedor de Utopias-Uma Biografia de Amílcar Cabral, nas suas partes respeitantes à infância e à adolescência de Amílcar Cabral, fica-se com a impressão que estamos face a um menino super-dotado, a um menino-prodígio, tão agarrado aos estudos que diverge completamente da imagem que normalmente se tem dos retardados escolares, isto é, daqueles que ingressam na escola perfazendo idades muito superiores às dos demais condiscípulos e colegas...
Finda a campanha eleitoral, alguns ativistas de Veiga - como Adilson Gomes, Alberto Melo (Beta), Carlos Monteiro, Daniel Livramento (Danizinho), Daniel Lobo (Maica), Edna Oliveira, Isabel Aguiar, Jacinto Santos, José Tomás Veiga (Zé Tomazinho) e Luís Teixeira -, cientes de que estas eleições podem determinar, desde ontem têm feito a “costumeira rabidância” dos votos, tudo diante da Comissão Nacional de Eleições que, em situações do tipo, finge-se de morta, para a desgraça da democracia cabo-verdiana. Os cabo-verdianos, indignados e patriotas, devem dar um basta à engrenagem...
Afinal confirma-se ter sido Carlos Veiga a pessoa-sombra por detrás do “recrutamento” do empresário e financiador da extrema-direita César Manuel Cardoso Matos do Paço, mais conhecido por César do Paço que chegou a ser nomeado Cônsul Honorário de Cabo Verde na Flórida, bem como nomeada a sua esposa Deanna Padovani de Paço a Cônsul Honorária de Cabo Verde em New Jersey, nos Estados Unidos.
De escrava contratada a "Rainha di Batuku". Esta é uma intoxicante odisseia sobre a vida e o legado triunfante de uma das relíquias da nossa identidade cultural, Nha Minininha.
SÉTIMAS E PRÉ-DERRADEIRAS ANOTAÇÕES SOBRE A DIFERENCIADA POSTURA LINGUÍSTICA E IDIOMÁTICA DE UM CERTO, DETERMINADO E POTENTE TRIUNVIRATO POLÍTICO PÓS-COLONIAL E DA COGITADA HIPÓTESE DE O PRÉMIO CAMÕES 2018, O CABOVERDIANO GERMANO ALMEIDA, SE TORNAR FINALMENTE UM ESCRITOR BILINGUE, EM LÍNGUA PORTUGUESA E EM IDIOMA CABOVERDIANO, ENTREMEADAS DE ALGUNS DECISIVOS MONÓLOGOS INTERIORES E ESPORÁDICOS E TALVEZ (IN)CONVENIENTES, MAS MUITO CONVINCENTES EXCURSOS À ESQUECIDA, IGNORADA E MAL-CONTADA HISTÓRIA DAS NOSSAS ILHAS SAHELIANAS, OUTRORA ABANDONADAS NO MÉDIO ATLÂNTICO ...