O Movimento de Resgate da Ordem dos Arquitetos (MROAC) entende que o antigo bastonário da OAC, César Freitas, teria cometido peculato sobre o património da classe em valores superiores a 40 mil contos, e em carta endereçada à ministra das Infraestruturas, Habitação e Ordenamento do Território, cujo teor Santiago Magazine teve acesso, exige ao governo o relatório de auditoria que a atual direção da ordem teria solicitado ao Ministério das Finanças desde abril de 2018.
As denúncias apresentadas e por apresentar nestes “Leaks”, sendo embora restritas a questões fundiárias (especulação fundiária) e urbanísticas e com uma maior incidência documentada e comprovada no Município da Praia, reportam-se à relevância que a terra representa para um país como Cabo Verde, não apenas como elemento do território nacional que integra a soberania (o caso de Palmarejo Pequeno é aí paradigmático!), mas como factor de políticas públicas mais solidárias ou menos solidárias, no momento atual e também no quadro da solidariedade inter-geracional...
Não era nem é meu objetivo desviar-me das denúncias que decidi fazer para responder às tentativas de assassinato moral que haveriam de surgir – já o sabia - da parte dos visados, perante a verdade documentada e a clareza dos factos denunciados.
Confesso que ouvi há dias, com um misto de perplexidade e preocupação, as declarações do Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, tutela da Comunicação Social, em reacção à minha opinião, enquanto presidente da AJOC, expressa neste mesmo local.
QUARTAS ANOTAÇÕES
TERCEIRAS ANOTAÇÕES
(Por ocasião do quadragésimo-segundo aniversario da fundação da União Caboverdeana Independente e Democrática –UCID)