Em minha mais recente viagem de regresso ao país, vi de perto a injúria que muitos enfrentam nos aeroportos, a lutar para conseguir favores com o excesso de bagagens, ou pagando balúrdios para embarcar com mais um saco de mão ou no porão, tudo para que não percam a oportunidade de trazer aq preciosa encomenda que se destina a algum familiar ou amigo, ou, em certos caso, para garantir algum diinheiro extra, para o tão demandado pão de cada dia. Chega-se a pagar mais da metade do valor de uma passagem de avião nesta brincadeira, sem contar com a cara de pau de alguns nas alfândegas...
É um livro de memórias, um inequívoco contributo para ajudar a compreender a história da emigração cabo-verdiana em Portugal. a Autora viveu com os pais, naquele Bairro de 1970 até ao princípio dos anos 90, altura em que veio para Londres; no livro, retrata a sua experiência e a de muitos cabo-verdianos, oriundos sobretudo da ilha de Santiago, e seus descendentes, em Portugal. Uma história de amor pela terra que deixaram, de paixão pela cultura, pelas tradições e costumes que vão passando de geração em geração e que não se perdem com a emigração, ao contrário:...
O Presidente da República, José Maria Neves, afirmou hoje que é tempo de fazer “profundas mudanças” e que “urge cumprir a Constituição” como na instituição da língua nacional e em vários direitos, defendendo que a emigração não deve acontecer por falta de oportunidades.
Um anúncio de 100 empregos para Espanha e Portugal, a recrutar em São Vicente, recebeu mais de 1.200 candidaturas, disse à Lusa a representante da Organização das Mulheres de Cabo Verde, "espantada" com a procura pela emigração.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, afirmou hoje que não há motivos para emigração por falta de oportunidades, apesar da crise, e que investimentos como a expansão do porto na ilha do Maio permitem fixar os jovens.
O Ministro das Comunidades e o Presidente da Câmara da cidade da Praia não acharam estranha a ausência no programa das duas autoras? Perguntem aos organizadores por qual razão aceitaram organizar e apresentar dessa forma desrespeitosa essa grande experiência migratória da nossa comunidade em Itália. Perguntem em meu nome e em nome de todas as mulheres que contribuíram, com a história de cada uma delas, a uma grande História da nossa emigração apresentada no livro.
Passaportes cabo-verdianos e cartões nacionais de identificação que vêm sendo emitidos pela Embaixada de Cabo Verde em Portugal não têm validade legal e são, por isso, considerados falsos. É que, por meio de várias resoluções ilegais, o Governo concedeu à Embaixada de Lisboa poderes para aceder à base de dados do Sistema Nacional de Identificação e Autentificação Civil e da Direcção de Emigração e Fronteiras e passar a emitir todos os documentos de registo civil, atribuição de nacionalidade cabo-verdiana e passaporte electrónico, mas sem o crivo dos serviços centrais,...