O líder local do PAICV em RI não esteve nem aí para essas eleições presidenciais, outros elementos bem identificados e com encargos nas estruturas do partido e deputados eleitos “fugiram” para Cabo Verde nas vésperas das eleições para não tomarem parte na campanha, regressando apenas dois dias antes do dia 17 de outubro, para no dia da vitoria, de forma descarada, no lugar de regozijar com a vitória do candidato apoiado pelo PAICV estavam a puxar pelos números comparando-os às legislativas como se fossem mandatários de Carlos Veiga. Puxavam e oravam pela derrota de JMN em RI....
José Maria Neves, candidato vencedor destas eleições, apesar de ter beneficiado da logística do PAICV, inteligentemente apareceu sozinho na arena. Não prejudicou a sua imagem com figuras de topo do seu partido, que pouco ou nada tinham para oferecer, e não teve a necessidade de se esconder atrás de outra identidade, como aconteceu com Carlos Veiga. Não consigo entender a necessidade ou estratégia de Carlos Veiga em se esconder atrás desse fantasma de “Kalú”, que viria a ser motivo de chacota para toda a plateia, tanto de um lado como doutro. Esse tal de “Kalú” foi o bobo...
José Maria Neves levou o troféu, sim, mas há outros vencedores da eleição presidencial deste domingo, 17. Do outro lado da barricada, não foi só Carlos Veiga (ou a sua reinvenção em Kalú) que chora a perda de mais uma candidatura a presidente da República: o MpD e a UCID, e seus respectivos líderes, baixam a cabeça em introspecção pelo fraco score de Veiga, candidato para o qual deram a cara sem pejo. E, pior, após a derrota, quase sempre vem a bancarrota. Eis o rescaldo do dia em que JMN se tornou no quarto presidente eleito de Cabo Verde.
José Maria Neves foi eleito o quinto presidente da República de Cabo Verde (quarto democratamente eleito) à primeira volta das eleições realizadas neste domingo, 17 de Outubro. Com mais de 51 por cento de votos obtidos, Neves – que já lançou fogos de artifício desde a sua sede na Fazenda, Praia, em comemoração da sua vitória – “atropela” as restantes seis candidaturas e, praticamente, atira o seu principal rival neste sufrágio, Carlos Veiga, 72 anos, para fora da arena política cabo-verdiana. Ah!, e uma nota de realce para a elevada taxa de abstenção (mais de metade dos...
As eleições internas do PAICV para a escolha do novo líder serão realizadas no dia 19 de Dezembro deste ano, e “nos próximos dias” será escolhido o presidente interino, avançou o Júlião Varela, porta-voz do Conselho Nacional, que esteve reunido ontem, sábado. O órgão máximo do partido entre os congressos decidiu ainda expressar o seu voto de louvor à presidente cessante, JHA, e declarar apoio do PAICV à candidatura presidencial de José Maria Neves.
...não obstante essas minhas considerações pós-eleitorais, assevera-se como completamente falsa a atribuição a uma suposta alegação minha que responsabilizaria exclusivamente a compra de votos e de consciências, isto é, a corrupção eleitoral, aliás, devidamente punida nos termos dos artigos pertinentes do Código Eleitoral, pela derrota eleitoral do PAICV e da sua líder Janira Hopffer Almada. A este propósito, fui suficientemente claro, cristalino e inequívoco num dos programas pós-eleitorais do Debate Africano ao atribuir a derrota eleitoral do PAICV a três razões...
O MpD renovou a maioria absoluta no parlamento cabo-verdiano nas eleições legislativas de 18 de abril, mas perdeu dois deputados, ganhos um cada pelo PAICV e pela UCID, após o apuramento geral dos círculos eleitorais no estrangeiro.