A reforma do modelo autárquico não é apenas uma questão de austeridade, mas de justiça, transparência e eficiência. Para isso, é necessário um esforço conjunto da sociedade civil, das autoridades judiciais e dos próprios líderes políticos, que devem demonstrar um compromisso genuíno com a ética e o bem-estar público. Afinal, o país não pode suportar indefinidamente o luxo de eleições dispendiosas e uma administração local marcada por privilégios e ineficiências. O futuro de Cabo Verde depende de escolhas mais responsáveis e sustentáveis.
O escritor cabo-verdiano Adolfo Lopes Varela, conhecido por N’gosi Nelly, lançou hoje, em Lisboa, o seu mais recente romance “Dunas sem areia”, explorando a história de Cabo Verde em um período de grandes transformações políticas e sociais.
"Deste modo, foram proteladas as independências políticas das colónias portuguesas até ao ano de 1973, de proclamação unilateral da independência da Guiné-Bissau, e que redundaria na eclosão vitoriosa da Revolução dos Cravos do 25 de Abril de 1974 que, por sua vez, provocaria uma inédita aceleração da História conducente às negociações entre a potência colonial portuguesa e os movimentos de libertação nacional africanos. Essas mesmas negociações resultariam no ano de 1975 nas proclamações das independências políticas e das soberanias nacionais e internacionais de...
Há um ano apareciam os primeiros casos da Dengue na cidade da Praia, e ninguém viu ou ouviu o primeiro-ministro de Cabo Verde a falar da doença, como se a saúde e a vida dos cabo-verdianos não lhe merecem qualquer atenção e respeito. Esta atitude define e bem o caráter deste primeiro-ministro, que se move por objetivos particulares de manutenção no poder, sem qualquer respeito pelos interesses e a satisfação das necessidades da coletividade.
O Tribunal Constitucional acaba de deliberar 11 recursos contenciosos de apresentação de candidatura às eleições autárquicas de 01 de Dezembro, sendo sete apresentados pelo PAICV, um pelo MpD, um pelo PP e os restantes dois por grupos de cidadãos independentes.
...uma senhora que é ministra e, segundo os seus dados biográficos, “formada em Direito” (?!), permite-se ser cúmplice de uma ilegalidade, fragilizando-se e fragilizando o governo, de uma forma que poderemos dizer infantil. Onde chegamos?! Como foi possível gente desta chegar aos mais elevados cargos da Nação, debaixo dos nossos olhos, sem o mínimo preparo, sem a consideração que é devida ao povo cabo-verdiano? Sem, ao menos, um pedido de desculpas?
Os direitos de autor e património intelectual é um assunto muito sério para ser tratado como um chavão para aumentar visualizações nas redes sociais ou como arma política para atingir um candidato ou partido político.