Diáspora, factor “reserva” util á logica dos projectos de transformação destas ilhas

A ajuda foi uma necessidade nos primeiros dias pós independencia e hoje somos clientes parceiros e não competidores, porque ficamos muito ancorados á cooperação e a ajuda para o desenvolvimento, praticada no país, não debelou nem a pobreza e muito menos ainda as assemetrias regionais …não temos, ainda, uma classe empresarial forte e produtiva; o essencial da economia cabo-verdiana, nas nove ilhas habitadas, situa-se no sector informal; o transporte de pessoas bens e mercadorias, entre as ilhas habitadas, é deficiente e medíocre; não houve massificação de empregos e grande...

Um “roteiro-agenda” para qualidade de vida, sustentabilidade urbana e territorial descentralizada!

Se lutamos continuadamente para o desenvolvimento socioeconomico desta nação ilhas vai já fazer 47 anos, não podiamos deixar de ligar, a geito de introdução, mencionando, aqui, o maior sucesso salto de crescimento económico e mesmo tecnologico da história recente da humanidade, que surpreendeu as economias consolidadas, sobretudo a ainda primeira potencia economica e militar...

Estabilidade, Boas Relações Políticas Institucionais & Retoma  

Temos que ver, entender e considerar o arquipélago como um todo onde todas as peças, são indispensáveis e constituem o puzzel final único e indevisivel Talvez as primeiras autoridades dos primeiros dias da independencia administraram e consideraram na pratica todas as dez ilhas como um “interior” a depender do centro embora proclamando sempre a unidade. O esquema “radial” implantado em Cabo Verde foi uma decisão artificial, sem raízes, levada a maior glória da centralização, desde os primeiros dias da independencia, ignorando que primeiramente pela natureza geofisica e...

Ativação da dinâmica das Oportunidades Locais contra a cooperação alavanca de harmonização normativa favorecedora dos multinacionais

Cabo Verde, como pequena nação insular vive as consequências de uma globalização descontrolada radicalmente liberal, penalizadora de países pequenos e pobres. Vivemos também como ator ativo inserido numa sociedade internacional em estado de crise global, de natureza sanitária epidemiológica, económica, ecológica e ambiental extremamente agravada e aprofundada pela atual pandemia Covid -19. Os países mais industrializados estão ampliando a crise ambiental, com seus expoentes de desmatamento, (Amazona),desertificação, dispersão de resíduos nuclearios, pelas bandas dos países...

Resposta de José Luís Hopffer Almada à “nota de protesto e repúdio” assinada pela Secretária Geral do MpD

...não obstante essas minhas considerações pós-eleitorais, assevera-se como completamente falsa a atribuição a uma suposta alegação minha que responsabilizaria exclusivamente a compra de votos e de consciências, isto é, a corrupção eleitoral, aliás, devidamente punida nos termos dos artigos pertinentes do Código Eleitoral, pela derrota eleitoral do PAICV e da sua líder Janira Hopffer Almada. A este propósito, fui suficientemente claro, cristalino e inequívoco num dos programas pós-eleitorais do Debate Africano ao atribuir a derrota eleitoral do PAICV a três razões...

Transformar o século 21 no século das melhorias sociais

Pensamos que esta pandemia é um desafio para todos os líderes políticos cabo-verdianos que apesar do aspecto profundamente “macabro” desta crise sanitária, devem assumir todos no governo central e no local, neste arquipélago a pandemia do novo coronavírus como uma oportunidade de “melhoria” para a nossa sociedade que é jovem e “contemporânea” e pode ser que os anos. 2021-2022, não sejam anos faceis e redondos, mas uma sociedade como a nossa que viveu muitas crises de estiagem e várias epidemias deve corajosamente arcar esses dois anos como “referências” para uma...

Cremilda Medina: Quando dei por mim, já tinha abraçado a Morna

Dona de uma voz doce e melodiosa, ela canta o amor, a saudade, a nostalgia, o mar, a emigração, a partida e o regresso, o dia a dia do cabo-verdiano. Ela canta a Morna. Ela canta a Coladeira. Cantora e intérprete, natural do Mindelo, ela faz questão de manter as conexões com as raízes e tradições cabo-verdianas. Seu nome é Cremilda Medina, um retrato perfeito de uma geração que busca preservar as tradições e lança as bases para um futuro mais próspero e equilibrado no meio musical cabo-verdiano. Nesta entrevista ao Santiago Magazine, Cremilda fala da sua “íntima” relação...