Antes de mais, não é assistencialismo nem favores do Estado. É um direito constitucionalmente reconhecido. É um dever do Estado.
O primeiro-ministro garante que brevemente os cabo-verdianos saberão sobre as medidas que o Governo tomou para a retoma dos serviços da companhia Cabo Verde Airlines (CVA), mas para menos países.
A Cabo Verde Airlines (CVA) tem-se revelado um saco sem fundo. Nessa companhia aérea, “o dinheiro que não acaba mais” não tem tido qualquer impacto no manancial de somas, subtrações e saldos apurados ou por apurar. A posição do governo em relação a esta empresa, hoje propriedade de um grupo privado estrangeiro, tem sido um calvário penoso para o tesouro público e para o equilíbiro e a sanidade coletiva da nação.
Cabo Verde, para a grande maioria da sua população, assemelha-se a uma entidade hibrida: sabemos bem o que é, que o país não é, mas, desconhecendo ou não sentindo os efeitos relativo, ao atributo, que lhe foi designado. Explico melhor: temos todos a consciência, que vivemos num país pobre, sem que ainda, a maioria da população, sinta ou viva no quotidiano, os efeitos, ganhos, resultantes da classificação destas ilhas, para o grupo de “países de rendimento médio”. Talvez esteja-se a viver dois casos: ou estamos ainda na fase de transição para atingir o desiderato, ou o...
Se puderes olhar, vê. Se puderes ver, repara. (Saramago, Ensaio sobre a Cegueira)