Júlio de Carvalho fala da sua candidatura para a presidência da Comissão de CEDEAO, numa abordagem simples e clarividente sobre as grandes questões da comunidade, concluindo que “as políticas de infra-estrutura, paz e segurança, união aduaneira, capacitação do sector privado são fundamentais para a criação de uma efectiva unidade”
O Presidente da República revelou hoje que Cabo Verde é o país com mais dívidas na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), mas garantiu que o país já comprometeu-se a pagar uma parte das mesmas até a próxima cimeira dos chefes dos Estados e dos Governos que acontece em Dezembro. Se não pagar não poderá participar nas eleições para presidir a Comissão da comunidade.
“Cabo Verde precisa definir o que quer relativamente à sua integração na África Ocidental”, afirma Isaías Barreto Rosa, candidato à presidência da Comissão da CEDEAO, comunidade que, no dizer deste ex-professor da UniPiaget, onde exerceu as funções de director da Unidade de Ciência e Tecnologia, precisa de uma maior participação de Cabo Verde. E sugere a criação de uma embaixada em Abuja. Entrevista exclusiva ao Santiago Magazine.
De acordo com as normas que regem a escolha do presidente da Comissão da CEDEAO e dos seus demais funcionários estatutários, é a vez de Cabo Verde, ou melhor, de um cidadão Cabo-verdiano assumir a liderança desta nossa organização sub-regional. Como o critério de base para a atribuição deste posto a um determinado Estado-Membro é a ordem alfabética dos países, e considerando que tanto o Benim Como o Burkina Faso já ocuparam a presidência, é a vez de um cidadão Cabo-verdiano assumir a liderança do executivo da CEDEAO entre 2018 e 2022. É igualmente necessário que Cabo...
Cabo Verde acaba de receber novos equipamentos para reforça as infraestruturas de computação e armazenamento do sistema de governação eletrônica.
É o que disse o ministro das Finanças, Olavo Correia, no acto de empossamento do novo conselho de administração da Bolsa de Valores de Cabo Verde (BVCV), ocorrido hoje na capital do país.
A metáfora «aldeia global» que o filósofo e teórico de comunicação, Herbert Marshall McLuhan usara, para referir-se às novas tecnologias eletrónicas, nos anos 60, visava, entre outras coisas, semear um alerta de que estas tendem encurtar as distâncias e que o progresso tecnológico reduziria todo o planeta numa espécie de «aldeia». Ou seja, num mundo em que todos estariam, de certa forma, interligados.