Bom dia, Bourdieu – A Minha Praia faz anos

Disse o Velho Sábio, que um Mais Velho lá das outras bandas do mundo, assim chamado Pierre Bourdieu, lhe terá contado que, aliado ao suporte biológico, o nosso nome e sobrenome, veículos por excelência de identificação do indivíduo, vêm juntar-se e compor a objetivação da relação entre um corpo e um símbolo que o identifica - todo o aparato social de formação de uma identidade, ou de uma persona, “aqui entendida como máscara social”, que virá a se sedimentar sobre essa relação de tornar concreto um todo biográfico que, na realidade, não existe.

Não vivemos da Ideologia, mas ela chega à nossa mesa

Debater a ideologia, de per si, unicamente no campo conceptual, teórico ou semântico, pode ter interesse para académicos, cientistas políticos, políticos e para mais uma ou outra franja da sociedade, mas, para a grande maioria das pessoas, dos cidadãos comuns, não passa de um mero, senão banal, exercício excessivamente teórico, para não dizer, inócuo mesmo.

A falta desavergonhada de solidariedade

Antes eram a Monarquia e a sua família os grandes sugadores do erário público. Hoje temos os partidos políticos e suas extensas famílias como os chupadores mores do Povo. Passaram a ser parte integrante e necessária à vida das pessoas e das sociedades, sendo por isso, obrigatoriamente sustentados por essas. Os partidos devem ajuizar, com os seus botões – pena não o afirmarem expressamente -, que as pessoas e as sociedades têm o dever moral, social e jurídico de alimentar, sustentar e pagar a vida daquelas organizações, sem o que aqueloutras são incapazes de existir e...

Despartidarizar ou partidarizar, eis a questão!

1. Lembremo-nos da profunda dúvida de Sócrates: “ser ou não ser, eis a questão”, dizia o tal filósofo. Isto vem muito a propósito deste tempo abundante em dúvidas. Embora seja esta apenas uma das mais simples constatações das sociedades humanas: a da existência permanente de casos de dúvida – por onde escolher – entre duas situações antagónicas, representando extremos em oposição frontal;

Mana Guta quer fazer jus aos ancestrais através da escrita

A escrita é a forma que Mana Guta encontrou para fazer jus aos ancestrais depois de ter passado por um sofrimento pessoal em 2012, “num hino à memória, nas denúncias de carácter social e na procura de uma estética que valorize o pensar filosófico e o modo de sentir a arte em Cabo Verde.” Fala Mana Guta, ou Maria Augusta Évora Tavares Teixeira, natural de São Miguel, Santiago, mestre em Letras, e professora universitária há 20 anos.

China agrega pensamentos de Xi Jinping à constituição

São 14 princípios políticos, elevados agora ao estatuto de doutrina inscrita na constituição chinesa. A China entra oficialmente na era Xi Jinping, considerado o líder mais poderoso do país, desde o fundador do Partido Comunista Chinês, Mao  Zedong.