Comissão de Jurisdição e Fiscalização do PAICV reconfirma queda da Comissão Politica Regional em Santiago Sul, por demissão em bloco da maioria dos eleitos, e manda agendar novas eleições a 15 de Outubro próximo.
Conselheiros do partido tambarina, reunidos este sábado e domingo, na Praia, recomendam ao diálogo entre sensibilidades opostas no PAICV de modo a pacificarem o ambiente interno.
Sede na Praia (CPRSS) prestes a ser despejada por dívidas, conta bancária violada, ingerência da cúpula na estrutura concelhia. Carta virulenta do ainda líder do PAICV em Santiago Sul a denunciar “podres” da actual direcção do partido.
O PAICV, débil e seco, está em guerra. Haverá vítimas? É prematuro afirmar. Mas, como diria Patropi, “numa guerra de esqueletos não há banho de sangue, mas qualquer fractura fica exposta”.
Ex-líder do PAICV volta a comentar, no Facebook, sobre o partido tambarina, que “vive momentos conturbados”, em que “qualquer acha pode atear a fogueira”.
Ex-presidente do PAICV reage ao texto de Domingos Cardoso publicado ontem, 8, por Santiago Magazine. Admite erros do passado, mas diz que se não tivesse tomado medidas para a reconciliação interna pós-presidenciais 2011, as eleições directas no partido em 2014 estariam em risco.
E de repente a democracia cabo-verdiana se descobre num terreno pantanoso. E o perigo de se afogar no lodaçal do imediatismo e das oportunidades conjunturais é hoje uma hipótese cada vez mais real, evidente, verificável, não exigindo qualquer esforço de análise ou estudo mais aprofundado, só possíveis aos mais avisados. Porque o povo já deu conta do estado das coisas e não está contente com o que passou a ver e a perceber.