E de repente a democracia cabo-verdiana se descobre num terreno pantanoso. E o perigo de se afogar no lodaçal do imediatismo e das oportunidades conjunturais é hoje uma hipótese cada vez mais real, evidente, verificável, não exigindo qualquer esforço de análise ou estudo mais aprofundado, só possíveis aos mais avisados. Porque o povo já deu conta do estado das coisas e não está contente com o que passou a ver e a perceber.
Um incêndio ocorrido ontem, sexta-feira, 7, na loja da firma Olivio Invest, em Achadinha, Praia, queimou tudo no interior. Até dinheiro dos apostadores do Totoloto.
As 20 maiores potências mundiais reunem-se hoje e amanhã em Hamburgo (Alemanha) para mais uma cimeira do G20, entre desacordos e tensões.
O porta-voz da manifestação, Salvador Mascarenhas afirma-se satisfeito com a reacção popular, apesar da indiferença dos poderes políticos, centrais e locais.
São Vicente deu, como sempre, o primeiro passo. Algumas ilhas seguiram-lhe o exemplo. Quem não seguiu desta vez irá na próxima e assim sucessivamente. É o despertar de um país que continuava sob estado de "coma político profundo". No final teremos um país inteiro nas ruas a manifestar-se e cada uma das ilhas a exigir uma fatia do bolo à Santiago. Até aqui nada de anormal, e parafraseando os políticos quando questionados sobre o assunto, responderam: "a democracia significa liberdade e o direito de se expressar livremente". Creio que não é bem assim, oh senhores políticos. O...
Esta actividade, em que participam várias escolas de artes-marciais da capital do país, bem como do concelho de Santa Cruz, surge como um alerta para a solidariedade e a paz social nesta era conturbada e de muita violência.
Nas vésperas do dia maior de Cabo Verde, 5 de julho, surgiram duas comunicações que mancharam, e de que maneira, o partido da independência e a sua atual Líder.