Levantam a voz, mas é uma fanfarrada pífia, só para se fazerem notados, nunca se aproximando da verdadeira vociferação. Nem engenho nem audácia, uma poesia que não busca a vereda estreita da divergência e do atrito, mas a estrada larga do embandeiramento e da autoexplanação para os convenientes fins promocionais na arena social. Falta a essa poesia em particular, e à poesia cabo-verdiana em geral, esse tom de ressentimento sulfuroso capaz de pôr a milhas essa pandilha aldrabona propositora de escórias líricas, em que nem sequer os exauridos modelos de cordialidade poética...
A escritora Vera Duarte esteve este sábado, 23, na inauguração do Festival Internacional de Poesia de Medellín, Colúmbia, cuja edição de 2022 volta a ser presencial, após dois anos como um evento virtual, devido à pandemia.
Cabral Ka Mori — The Cultural Resistance, (A Resistência Cultural) é tema de um symposium internacional que acontece nos dias 2 e 3 de julho, em Pawtucket e East Providence, em Rhode Island nos Estados Unidos da América. Com propósito de valorizar a identidade cultural africana bem como enaltecer o calibre de Cabral quer como estratega político militar, quer como um dos maiores intelectuais Pan -Africanistas do século XX fazem parte dos objetivos dos organizadores do evento.
O escritor e poeta cabo-verdiano José Luiz Tavares vai lançar durante este ano de 2022 mais duas obras, sendo que uma delas, o autor garantiu que será apresentada no decorrer do mês de Outubro.
Desde muito cedo, passei a escrever as minhas reflexões sobre a vida e o decurso do quotidiano. Considero que escrever é a minha missão. Escrevo como contributo para deixar o mundo um pouco melhor do que aquele que encontrei e no qual vivo. Donde me vem a força para realizar esta missão? A força que tenho vem do canto, das lágrimas, da oração, da escuta e do silêncio. Sempre foi assim. Hoje em dia já não consigo chorar… Mas carrego comigo a coragem e o entusiasmo para enfrentar a vida e seguir em frente.
A poetisa cabo-verdiana Glória Sofia está a preparar uma “surpresa” para apresentar ao público antes do final do ano. Por agora prefere deixar tudo em segredo, mas garante que será algo “totalmente diferente” daquilo que tem vindo a dar a conhecer.
Contrariamente ao propalado pelos antigos e pelos novos detractores do crioulo e, em especial, do ALUPEC, este tem-se demonstrado como o mais funcional, económico, coerente e de mais fácil aprendizagem de todos os alfabetos até agora utilizados na escrita do crioulo, sendo ademais o único com capacidade de respeitar e reproduzir completa e totalmente na escrita a integridade, a autenticidade e a (in)completude fonético-fonológica de todas e quaisquer variantes insulares, regionais, sociolectais, dialectais e, até, ideolectais da nossa língua materna de identidade nacional,...