Parece que as contaminações extremistas chegaram a Cabo Verde e à sua diáspora, embora travestidas de um suposto discurso democrático.
O jornal Al-Youm Al-Sabea, de Marrocos, por meio da vigilância e rastreamento do crime de tráfico humano e fraude contra os aspirantes à migração, revela uma vítima desta rede, com a presença de selos marroquinos de entradas e saídas nos aeroportos em todo o país e até mesmo selos em aeroportos e capitais europeias.
Podemos alertar sobre um tema sensível relacionado a um novo fenômeno ligado ao tráfico de pessoas e exploração de jovens em alguns países africanos, especificamente após a detecção de casos de tráfico humano por gangues marroquinas especializadas em migração ilegal para a Itália, através da falsificação de vistos de viagem a partir de Cabo Verde.
A Presidência da República acaba de atribuir a Felisberto Vieira Lopes, a título póstumo, a Ordem Amilcar Cabral, a maior distinção do país, em reconhecimento pelo percurso do antigo advogado na sua luta pela liberdade e dignidade da Nação.
Em causa o facto de a Câmara Municipal da Praia literalmente ter mandado despejar ao abandono os seus nove contentores com equipamentos avaliados em 1.4 milhões de euros, com a justificação de que a Yanertes, do empresário Ricardo Rodrigues e Yanis da Moura, estava a ocupar “uma via pública” em Agostinho Alves num terreno que supostamente não lhes pertence. Sucede que, apesar de a CMP reconhecer que a propriedade pode pertencer à família do empresário, a autarquia ordenou a remoção dos contentores mas quem pagou (1.384.600$00) foi a Qualinertes, empresa do grupo Construções...
O deputado PAICV, Carlos Tavares, disse hoje no Parlamento que a Câmara Municipal da Praia, liderada por Francisco Carvalho, tem a valorização da transparência como uma questão central e que hoje não há obras superfaturadas feitas em negócios boca a boca, muito menos máfias de terreno ou folhas arrancadas de matrizes.
Volta e meia, assim do nada, reaparece o Procurador Geral da República a erguer a espada de Dâmocles sobre críticos do sistema e acima da cabeça da imprensa livre e independente, que pesquisa e denuncia os seus podres e maus odores. A bitola é tão rasa que chega a ser risível: por que eu, Hermínio Silves, e o jornalista Daniel Almeida, somos acusados de desobedecer o segredo de justiça no caso da estranha morte de Zezito Denti d’Oru e não se levantou igual processo quando eu mesmo revelei os sonantes nomes dos indiciados na máfia de terrenos da Praia, que também está sob sigilo...