"Podemos, irmãos, estar a propor uma possível política de salvação económica nacional, devendo passar, necessariamente, pelas constantes inovações ou reformas económicas, mas ciente do respeito que nutrimos para com a ação ou entendimento do nosso Estado, assim como de seus governantes. Isto, porque, como é óbvio, cabe a cada Estado, adotar a sua filosofia económica de desenvolvimento, a bel prazer. Porém, sem um sentido estratégico das coisas, ele acabaria por comprometer o seu status quo, ou seja, a sua afirmação económica, do ponto de vista geopolítico."
O líder parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV-oposição), João Baptista Pereira, disse hoje que o Governo tem-se mostrado rendido a interesses de grupos e insensível face aos problemas dos demais cabo-verdianos.
Longa e sumarenta entrevista com Orlando Dias, político que desafia a liderança de Ulisses Correia e Silva no MpD, para “devolver o partido aos militantes”. Ataca a governação, acusa Ulisses de ser “centralizador do poder” e afirma que o presidente do MpD “não tem piedade de militantes em situação difícil”. As traições, as relações com UCS, os erros do Governo... Dias, sem papas na língua, considera dispensável a figura de vice-primeiro ministro, garante não vir a criar embaraços ao chefe do governo se ganhar as directas no partido ventoinha e criar instabilidade...
"Normalmente estas grandes empresas que operam em Cabo Verde têm sede na Europa, onde vendem os serviços aos seus clientes. Isto significa que as receitas destes grandes grupos permanecem na Europa, limitando ao mínimo as transferências de fundos para àqueles que gerem as atividades e nível local. Na prática, a riqueza permanece na Europa, dando a garantia de cobertura de custos às estruturas locais".
Estas reflexões resultam de um brainstormings da Comunidade Caboverdiana na Diáspora, em especial a comunidade de Boston MA, mas em concertação circular e global com algumas comunidades caboverdianas e Associações de caboverdianos na Europa, mais concretamente Portugal, França, Holanda, Luxemburgo e Itália, e derivam de preocupações nascidas de polémicas que têm vindo a arrastar-se de há um bom tempo para cá, gerando questionamentos, que pensamos, são hoje, devida a toda a mediatização de que tem sido objeto, e como tal incontornáveis, não devem deixar de ser respondidas...
O vice-primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira, 27 de dezembro que, em 2019, o Governo injectou mais de um milhão de contos no financiamento da economia, e para o próximo ano há condições para que este montante seja “no mínimo, cinco vezes mais”.
O vice-primeiro ministro e ministro das Finanças disse esta quarta-feira, 17, que Cabo Verde “já tem dinheiro que não falta” , pelo que exortou os cabo-verdianos, sobretudo os jovens empresários, a serem competentes para competirem à escala global.