SÉTIMAS E PRÉ-DERRADEIRAS ANOTAÇÕES SOBRE A DIFERENCIADA POSTURA LINGUÍSTICA E IDIOMÁTICA DE UM CERTO, DETERMINADO E POTENTE TRIUNVIRATO POLÍTICO PÓS-COLONIAL E DA COGITADA HIPÓTESE DE O PRÉMIO CAMÕES 2018, O CABOVERDIANO GERMANO ALMEIDA, SE TORNAR FINALMENTE UM ESCRITOR BILINGUE, EM LÍNGUA PORTUGUESA E EM IDIOMA CABOVERDIANO, ENTREMEADAS DE ALGUNS DECISIVOS MONÓLOGOS INTERIORES E DE ESPORÁDICOS E TALVEZ (IN)CONVENIENTES, MAS MUITO CONVINCENTES EXCURSOS À ESQUECIDA, IGNORADA E MUITO MAL-CONTADA HISTÓRIA DAS NOSSAS ILHAS SAHELIANAS OUTRORA ISOLADAS, ESQUECIDAS E ABANDONADAS NO...
O meu telemóvel toca. Fala um grande amigo, artista, colega de infância e de várias jornadas, e um grande ator de teatro: - Vai-se fazer uma longa-metragem em Santa Catarina e precisa-se de atores locais. És um potencial candidato… passa a informação para os demais colegas interessados.
“Juro ensinar e aprender sempre, partilhar com todos o conhecimento adquirido (…) a fim de que o processo de aprendizagem se torne válido e enriquecedor. Assim juro e assim Deus me ajude.” (Juramento de Professor-Linguista, feito em 1996)
Os primeiros textos de João de Deus Lopes da Silva que tive a oportunidade de ler foram os poemas da sua autoria constantes da colectânea antológica Jogos Florais 12 de Setembro de 1976, publicada em 1977 pelo recém-criado Instituto Cabo-Verdiano do Livro, então dirigido pelo eminente jurista e intelectual Dr. Manuel Duarte (autor do célebre ensaio “Cabo-Verdianidade e Africanidade”, bem como de um não menos conseguido panfleto anticolonial denominado “Cabo Verde e a Revolução Africana”, assinado por A. Punói e constante do seu livro póstumo de ensaios literários,...
Passada a azáfama da antestreia, com pompas e circunstâncias, da longa metragem do realizador português Francisco Manso, uma co-produção portuguesa (Take 2000) e cabo-verdiana (Ministério da Cultura e Indústrias Criativas-MCIC) algumas vozes de desaprovação se fazem ouvir no meio dos artistas, em particular aqueles que se dedicam à sétima arte no país. Mais do que questionar a qualidade do próprio filme, estes criticam a opção do MCIC pela forma como escolheu financiar o projeto de Francisco Manso e, sob a alegação de que tal faria parte de uma estratégia de...
Como um cinéfilo inveterado, estive entre as centenas de pessoas que foram assistir à antestreia mundial do filme «Os Dois Irmãos», uma co-produção da Take 2000 de Portugal e do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, baseado no célebre romance de Germano Almeida.
A antestreia nesta quinta-feira do filme «Os Dois Irmãos», promete ser um ponto de viragem na curta e efémera história da cinematografia cabo-verdiana, com o Ministro da Cultura, Abrãao Vicente a anunciar a intenção de o Executivo reforçar os mecanismos de incentivo e um investimento de 12 mil contos já para 2018 para o sector.