Quando uma esmagadora maioria da população apoia um candidato que inventa desculpas para justificar os seus fracassos ao longo de oito anos, ou esse candidato é um hábil ilusionista, ou estamos perante uma sociedade que prefere fingir, em vez de admitir que vive numa ilusão e que escolheu um incompetente. Enquanto não começarmos a avaliar de forma crítica as declarações dos políticos, permitiremos que a mentira se transforme numa qualidade.
....pedir honestidade, ou coragem, ao Ulisses, é pedir demais. Um líder que convoca os militantes para abertura do ano político e quando sobe ao palco ignora completamente o programa do evento e só fala do Francisco Carvalho e da Câmara da Praia, não é honesto e muito menos corajoso. Enfim, um evento para esquecer e um político para ser apeado do poder o mais urgente possível!
O problema com os professores cabo-verdianos é que nós estamos sobrecarregados e mal pagos! Ambas as razões fazem com que muitos Professores andam a pensar constantemente na mudança de profissão, ou na emigração. Esta realidade desencoraja muitos jovens de sonhar em se tornar Professor ou Professora. A menos que o País e os decisores políticos encontrem maneiras de melhorar as condições de trabalho dos Professores, em breve. Portugal já recruta reformados! Será esse o nosso caminho?
...é evidente que o País não precisa de um “engavetador geral da República”, antes precisa muito de celeridade processual, transparência e justiça. Porque é isso que se exige de um Estado de Direito democrático e de instituições que se devem reger pelos princípios republicanos. Entre ambiguidades, desmentidos e engavetamentos, as suspeições sobre a gestão do dossier Mercado do Coco irão manter-se, o que não é nada bom para o ambiente político e para a nossa democracia.
A construção de um verdadeiro projeto de nação exige mais do que gestos simbólicos. A paz deve ser um compromisso sério e profundo com a transformação social, um esforço contínuo para superar as rivalidades que muitas vezes alimentam uma democracia superficial. A história tem nos mostrado que, em Cabo Verde, a política tende a se distanciar das reais necessidades do povo. Isso não pode continuar a ser o nosso legado.
O Presidente da República, José Maria Neves, clarificou na quinta-feira, 12, que o veto ao Plano de Carreiras, Funções e Remunerações (PCFR) do pessoal docente é político e que não há lugar para a sua reconsideração.
O assassinato do presidente egípcio Anwar Sadat após a normalização com Israel e a falta de proteção dos EUA... Será que o destino de Mohammed bin Salman será o mesmo de Sadat, apesar das várias tentativas de assassinato contra ele?