As mudanças fazem parte da história e a história faz parte da mudança. Criar uma enciclopédia histórica, como que tudo estivesse fechado num pacote imutável, é profundamente terrível para o progresso e transformação social. Um novo olhar precisa se emergir em todas as esferas. Começando da esfera hierárquica, até aos mais "rudimentares" segmentos da sociedade. Todos os estratos sociais são merecedores de um olhar que vá além do mesmo, refazendo caminhos e criando pontes para o desenvolvimento transformacional. Desprender da ação intelectual diminuta e fixa, de um olhar micropatológica seria um passo decisivo e contundente.
Adiar o inevitável é enaltecer a burrice e escravizar a inteligência.
As evidências não podem ser ignoradas e nem a obsessão deve fazer a escola no preâmbulo do processo. Não é uma aliada do processo de um progresso transformacional. Impossível ler o futuro com um olhar que precisa ser sepultado. O "futurismo" só se concretiza na perspetiva de uma rutura magistral, formatada numa consciência completamente inovadora.
Todas as dinâmicas sociais foram conduzidas por novos olhares. Promovendo o progresso e a inimitável transformação social. Não se constrói um novo ciclo com pensamentos exclusivistas. É preciso um radical desprendimento consciente, que provoque uma aliança holística,
com vislumbre de pertença e inclusão. Nada mais do que isso e somente isso, causando mudanças e ruturas necessárias para novas esperanças. O mesmo do mesmo, é hipotecar o avanço e esconder-se num extremo comodismo. Marchar na mesma direção é ariscado e permanecer no passado é anacrónico. Não devemos olhar da mesma forma aquilo que necessita de um novo pensamento e visão.
As exigências são outras e os desafios representam uma magnitude que exige uma narrativa sem atalhos.
A dinâmica antropológica marca novos compassos e nos coloca num exercício de memória, exigindo-nos novos contornos no escopo intelectual. Neste paradigma em que exige um olhar puro, desprendido, pragmático e audacioso, não se pode dar ao luxo de uma estagnação egocêntrica. Tal, revelaria um atraso gigantesco, naufragando o percurso e hipotecando a história. E nesta senda, a história não deve servir de um arcaboiço memorial, na qual se apega como um referencial imutável. As mudanças fazem parte da história e a história faz parte da mudança. Criar uma enciclopédia histórica, como que tudo estivesse fechado num pacote imutável, é profundamente terrível para o progresso e transformação social. Um novo olhar precisa se emergir em todas as esferas. Começando da esfera hierárquica, até aos mais "rudimentares" segmentos da sociedade. Todos os estratos sociais são merecedores de um olhar que vá além do mesmo, refazendo caminhos e criando pontes para o desenvolvimento transformacional. Desprender da ação intelectual diminuta e fixa, de um olhar micropatológica seria um passo decisivo e contundente.
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