A nossa independência não foi um ponto final. Foi o início de uma responsabilidade imensa. Cinquenta anos depois, temos o dever de olhar em frente com a mesma fé que nos trouxe até aqui. Ergamos a cabeça! Abramos os olhos! Fechemos os punhos! Porque Cabo Verde não é uma marca turística. É um povo vivo, que pensa, que sente, que luta e que ama. E enquanto houver um só cabo-verdiano com fome, enquanto houver uma só criança sem escola, uma só mulher silenciada, um só jovem a querer partir por desespero… então, a luta continua.
A sétima edição do festival "Literatura-Mundo do Sal" arranca quinta-feira e vai homenagear quatro escritores lusófonos, com um programa dedicado aos 50 anos da independência de Cabo Verde, Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
Um grupo de antigos pupilos de Fulgêncio Tavares, conhecido como Anu Nobu, promoveu hoje uma homenagem ao músico, instrumentista e poeta, como forma de perpetuar o seu nome na história da música cabo-verdiana.
A atriz Cleo Diára foi distinguida com o prémio de Melhor Atriz na secção Un Certain Regard do Festival de Cinema de Cannes, pela sua interpretação em "O Riso e a Faca", a mais recente longa-metragem do realizador português Pedro Pinho.
O problema nem é a direita, essa já se sabe que vê Cabral como entre parêntesis da história, justo o seguimento que mais tem feito e dignificado o Amílcar Cabral. O problema é mesmo a esquerda cabo-verdiana que se diz herdeira do homem e o trata como se fosse logotipo de campanha, mascote de congresso, ou biografia de bolso para agitadores de redes sociais que não leram uma linha do que ele escreveu. A esquerda que se diz cabralista, mas cala. Cala-se quando deviam berrar. Cala-se por estratégia, por medo de parecerem desatualizados, ou pior, porque se habituaram a usufruir da imagem...
A problemática do saneamento na capital do país continua a ser “um dos grandes desafios” da administração do presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho.
Acredito que o futuro da língua cabo-verdiana na escola depende menos de confrontos e mais de investigação partilhada, sensibilidade cultural e maturidade institucional. Por isso, reafirmo: a proposta de escrita pandialetal deve ser retirada do manual, pois constitui uma tentativa de padronização. Já existe um instrumento oficial — o Alfabeto Cabo-verdiano, flexível e representativo. Que o aperfeiçoemos juntos — sem atalhos, sem imposições, sem máscaras — se, de fato, a proposta das autoras visava ser apenas uma nova forma de escrita. Não sei como, mas a experimentação —...