O banco BIC Cabo Verde (BIC-CV), participado maioritariamente pela empresária angolana Isabel dos Santos, apresentou lucros de seis milhões de euros em 2019, um aumento de 14,8% face ao ano anterior, com apenas 11 trabalhadores. A administração do BIC-CV, opera com autorização restrita no arquipélago, apenas para clientes não residentes e considerado ‘offshore’, já admite transformá-lo em banco comercial até final do ano.
O Conselho da União Europeia (UE) actualizou hoje a “lista negra” de paraísos fiscais não respeitadores das regras comunitárias, da qual Cabo Verde deixa de fazer parte, este ano, por ter implementado as reformas necessárias antes do prazo acordado.
O Governo autorizou em 2013 a instalação do BIC, da empresária angolana Isabel dos Santos, enquanto instituição financeira internacional, apenas para clientes não residentes, alegando que os promotores eram então “pessoas de mérito”. Agora que explodiu o escândalo do 'Luanda Leaks', o BCV informa que o banco BIC Cabo Verde está a ser inspeccionado pelo banco central há algum tempo e que apresentou lucros de mais de 5 milhões de euros em 2018, tendo apenas 12 trabalhadores.
Quando é que o Estado de Cabo Verde irá assumir que o tráfico de droga é uma ameaça para o país? Quem manda em Cabo Verde – o povo & as instituições ou os traficantes? Há que salvar o Estado e as suas instituições!
A União Europeia atualizou a " lista negra", de jurisdições fiscais não cooperantes, composta por 15 países onde Cabo Verde aparece na lista "cinzenta", mas corre o risco de passar a "negra" no próximo ano.